VIII EHA - Encontro de História da Arte - 2012
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Thornton Dial: Fora do quê?
Whitney Dennis, Saint Louis University
i
ntrodução
Este trabalho pretende expor algumas dificuldades que existem para os artistas que não se
enquadram facilmente nas categorias principais da história da arte, usando o exemplo de Thornton
Dial. A arte do Thornton Dial, e sua carreira junta com Bill Arnett, seu patrono, propõe muitas
perguntas, a muito variadas. Este trabalho tenta pesquisar sobre algumas delas, principalmente
sobre a categorização do artista, e a dificuldade na comprensão dele usando metodos convencias
da historia da arte. O fin desta pesquisa deverá lançar alguma luz sobre os fatores que mantiveram
à Dial fora das instituções do corrente principal, e analisar porque é que Dial e outros artistas como
ele, são muitas vezes deixados de fora do famoso Cânon de arte elevado. Também se examinara
o progresso obtido pelo principal promotor Dial, Bill Arnett, através da sua determinação impla-
cável para obter reconhecimento para Dial e ver sua inclusão nos principais instituições de arte. É
importante notar que os acontecimentos históricos que são mencionados aqui são simplesmente
destacados por sua relevância para este trabalho, e de modo nenhum abrangem a totalidade da
longa e complexa história do Dial e Arnett juntos.
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Geralmente, a arte que é considerada de importância hoje é considerado tão em termos de
seu comprensão e de conformidade com as convenções estabelecidas da história da arte.
1
Esta é
talvez a raiz da natureza problemática do trabalho do Thornton Dial. A arte dele pertence a uma
tradição visual do Sul rural e negro que passou quasi desapercebida até recentemente: o yard-
show Africano-Americana, ou
exposição de quintal.
2
Devido à sua natureza secreta e clandestina,
o yard-show, o yard art, tem sido negligenciado por séculos, até faz pouco tempo. Acontece que
juntamente com a rica cultura musical que saiu do Sul negro, agora vemos que tem havido uma
cultura visual também.
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