Ao meu pai, com quem compartilhei vinte anos de boa música e literatura.
À minha querida mãe, grande artista e incentivadora, com quem continuo esta prazerosa
viagem pela apreciação estética.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora, professora Ângela
Maria Dias, pela docilidade, paciência e
dedicação, mas, sobretudo, pela amizade durante todos estes anos.
À banca examinadora, pela gentileza e dedicação na leitura de meu trabalho, desde a
ocasião da banca de qualificação.
À minha amiga e professora Sônia Monnerat, companheira desde a graduação, pela
confiança,
generosidade, e pelo exemplo de vida pessoal e acadêmica.
À professora Mariângela Rios, pelo seu jeito generoso, simples e prático de ensinar e de ver
a vida.
À minha irmã e às amigas em comum, Jacque, Marcelle, Sigrid, Claudinha, Helô e Naná,
pelo incentivo de sempre.
A José Luis Sánchez, pelo amor, pelo carinho e por ter sempre acreditado em mim.
RESUMO
Esta dissertação trata da solidão do sujeito na ficção curta de Lygia Fagundes Telles.
Mostraremos como o despertar para a solidão do sujeito contribuiu para dar corpo a uma
tendência literária que duraria por toda a modernidade.
Nesta perspectiva, atravessamos a obra de Jean-Jacques Rousseau, precursor da escrita da
interioridade, evidenciando o caráter positivo da solidão no universo deste autor.
A dissertação aponta também a ambigüidade suscitada por tal sentimento na obra de Lygia,
uma vez que, tendo em vista a obsessão de sua obra pelo tema da corrosão do indivíduo
pelo tempo, o recurso à memória contada tanto pode evidenciar a negatividade quanto
sugerir certa renovação do sujeito.
Palavras-chave:
Solidão; Rousseau; Lygia Fagundes Telles; reminiscência; negatividade; ambigüidade.