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LEMBRE-SE!
A analgesia não retarda e não leva ao erro diagnóstico
em situações de dor abdominal (TRINDADE, 2012).
O tratamento deve ser específi co para a
provável causa subjacente. Deve-se lembrar sempre
da técnica da “demora permitida”, que permite,
em pacientes sem sinais de alerta, a observação
cuidadosa do quadro por algumas horas e até
dias, até que um diagnóstico possa ser mais bem
pensado e fi rmado.
Deve-se ter atenção redobrada com pacientes idosos, em que
a percepção da dor é alterada (há uma redução de 10% a 20% na
intensidade da dor por década, acima dos 60 anos). Complicações
potencialmente graves neste grupo incluem: diverticulite, isquemia
mesentérica e aneurisma de aorta abdominal (TRINDADE, 2012;
CARTWRIGHT e KNUDSON, 2008).
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