Com a Segunda Guerra 0 regime voltou a atuar muito bem... - Mesmo com as novas formulações de tempo histórico e com as críticas ao historicismo, o regime moderno de historicidade “manteve-se no poder” – papel dos fascismos na formulação de um futuro radioso;
- “o Progresso se apresentava como uma aceleração da aceleração anterior”.
- Comparado ao presente, o futuro ocupava cada vez menos lugar – era tempo de reconstrução, modernização, planificação, confronto Leste e Oeste no presente;
Presentismo - Tese do autor: “Mesmo que seu fortalecimento recente seja indubitável, tal foco posto no presente (por si e em si), que denomino presentismo, não constitui fenômeno novo. O que temos experienciado no Ocidente ao longo do século XX é uma ênfase crescente no presente enquanto tal”. (p. 25)
- A historiografia profissional restabeleceu um interesse pelo passado e pelo presente – os primeiros Annales de Bloch e Febvre;
- O selvagem torna-se moda em meados do século – descrença no progresso das sociedades modernas;
Anos 60 – “Tudo, tudo agora” “Sem futuro” - “Houve então uma estranha combinação entre utopia ou aspirações revolucionárias (assim de orientação para o futuro) com um horizonte estritamente limitado ao presente” (p. 27)
- Vieram desilusões, o fim das esperanças revolucionárias, crise econômica...
- E a historiografia, como respondeu a essas transformações?
- “Até meados dos anos setenta, pelo menos na França, pode-se constatar que a longa duração e uma história econômica e social que faz contas e medidas ocupam o primeiro plano [...] Seguindo pelo mesmo caminho, mas em outro nível (as mentalidades) uma história que tende a etnologizar o passado tornou-se ativa sob o nome de antropologia histórica” (p. 27) –Le Goff.
- “história do presente” – do contemporâneo e a partir dele
Outra fenda – meados de 70 - Questão da identidade, busca de raízes, ânsia pela memória, preocupada com o “patrimônio”, atormentada pela conservação dos documentos, de lugares antigos ou não tanto, a preservação da natureza, recuperação do que fora perdido;
- Monumentos;
- Rememoração;
- Conservação;
- Comemorações;
- Patrimônio;
- Identidade – palavra-chave dos anos 80.
- Nesse movimento se percebe a reintrodução do futuro como uma perspectiva – um futuro pessimista que se quer retardar – desastres ecológicos;
Chegamos a 1989... - A hipótese – de uma nítida quebra ou mesmo fim do antigo regime moderno de historicidade;
- Um passado imprevisível - novas questões colocadas ao passado – abertura para várias possibilidades de respostas;
- Micro-história ;
- Novas maneiras de comunicação entre passado, presente e futuro;
- A questão do ponto de vista – “o historiador não tem escolha, a não ser edificar um (seu) ponto de vista tão explicitamente quanto possível” (p. 32)
- Hartog propõe a abordagem comparativa e termina com a proposta da história da história.
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