2 O trecho a seguir foi transcrito de um depoimento da cantora e compositora paulista Mallu Magalhães para um canal de internet.
Eu sou meio noinha do trabalho assim. Eu gosto muito. Porque aí que tá: o meu trabalho é uma questão de sobrevivência, não só financeira mas também... ment... é... e... e... em... emocional e intelectual assim... eu sinto muita falta de trabalhar. Trabalho de todas as maneiras possíveis. Quando eu não tô realmente compondo ou desenhando ou não tenho nada criativo assim pra pôr pra fora eu aproveito pra aprimorar as minhas ferramentas, né? Então, estudo... música que eu n... nunca tinha estudado, é... leio muito, vou atrás de... de... de equipamentos e materiais que eu reparei que tavam faltando. E tudo mais, né? Eu acho até que eu sou um pouco egoísta assim, porque eu tô o tempo todo enfurnada em casa fazendo alguma coisa pra mim mesma, sabe?, tipo... aprimorando alguma parte de mim mesma. Às vezes eu me sinto egoísta. Mas daí eu lembro que a única função é... é comunicar pros outros, né? Então é uma entrega que não é eg... egoísta, porque... né? [...]
Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2015. (Fragmento).
Se possível, acesse o vídeo para que os alunos ouçam a fala e observem as expressões faciais e os gestos que a acompanham. Chame-lhes a atenção para essa articulação do verbal com o não verbal.
Mallu Magalhães em foto de 2013.
CELSO PUPO/FOTOARENA
Página 265
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