Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: Abin, nº. 16, dez. 2021
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Daniel
Almeida de Macedo
(BOLÍVAR
et alii, 2017). Ao se adequar
gradativamente às conformidades
ambientais e investir em tecnologia, o
agropecuarista aumenta a produtividade
e conquista margens maiores de lucro.
Há imenso potencial para aumentar o
valor da produção agropecuária sem
desmatamento (BARRETO, 2013).
A expansão da produção agrícola alcançou
seu limite via ocupação de novas fronteiras
e o crescimento da produção agropecuária
na Revolução Agrícola que se inicia
ocorrerá
com conhecimento, tecnologia
e um adequado processo decisório
intragovernamental (FRITZ
et alii, 2015). O
esgotamento das vantagens comparativas
que foram tradicionalmente responsáveis
pelo ciclo de desenvolvimento do agro no
século XX, ou seja, a farta disponibilidade de
terras, água e trabalho está dando origem
à emergência do novo agroambientalismo,
fortemente infl uenciado pelas ideias de
desenvolvimento sustentável.
O Brasil,
país possuidor de um imenso ecossistema
e líder na produção de alimentos no
mundo, encontra-se em condições
favoráveis de liderar a Nova Revolução
Agrícola, caracterizada pela sinergia dos
segmentos produtivo e ambiental. Essa
missão não implicará pôr um obstáculo
ao crescimento agropecuário, mas, sim,
planejá-lo sobre bases harmoniosas
e se valer de métodos e abordagens
inovadores, o que inclui a reconfi guração
das instituições públicas correspondentes,
para torná-las preparadas para orientar o
próximo ciclo de desenvolvimento social e
crescimento econômico do país.
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