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O diretor da Faculdade, Mário Palmério, em 1950, foi eleito Deputado Federal,
por Minas Gerais, na legenda do PTB. Diante disso, transferiu a direção para Cecília
Arantes Palmério, sua cônjuge. Dotada de profunda sensibilidade e dedicação, ela
procurou dar continuidade ao trabalho, na área odontológica, iniciado pelo seu esposo.
Cecília Arantes Palmério
Mário Palmério foi reeleito Deputado em 1954, e em 1958. Em 1962, foi
nomeado pelo Presidente João Goulart, Embaixador do Brasil no Paraguai.
Ele dedicou-se também à música compondo guarânias e polcas paraguaias,
destacando-se “Saudade”, “Noches de Assuncion” e “No Digas No”.
Sua vida literária iniciou em 1956, com a publicação do livro “Vila dos Confi ns”,
seguido de “Chapadão do Bugre”, lançado em 1965. O reconhecimento lhe foi conferido
em 1970, quando eleito para a vaga de Guimarães Rosa, na Academia Brasileira de Letras.
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