FUTURE-SE: A CONTRARREFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Elaboração: EBLIN FARAGE (Secretária Geral do ANDES-SN) e Amauri Fragoso (base da ADUFCG)
PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE: - O ensino superior no Brasil deve ser por nós compreendido como resultado de um processo de amplas e longas disputas entre projetos distintos de sociedade e de formação. Uma disputa que tem início na definição do próprio caráter da educação, se pública e/ou privada.
- Nesse processo, as indicações do Banco Mundial (BM), da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), “sujeitos políticos coletivos do capital” (Lima, 2007), são absorvidas sob a perspectiva da “modernização” e da necessidade de alinhamento internacional com a política da educação superior, submetendo um conjunto de países, em especial os de capitalismo tardio, como os da América Latina, a um mesmo processo educacional.
- Os projetos em disputa expressam o momento de duas grandes crises: a crise internacional do capital e a crise do chamado socialismo real.
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