As migrações são estratégias de sobrevivência comunitárias ou familiares e são essencialmente, movimentos do meio rural para o meio urbano, que levam à aceleração do ritmo de urbanização.
O crescimento ou a diminuição de uma população são a consequência direta dos movimentos naturais e migratórios nela existentes, isto é, a consequência da evolução da natalidade, da mortalidade e dos movimentos migratórios.
Na segunda metade do séc. XVIII ocorre o fenómeno europeu com um crescimento populacional gigante, que não podia ser explicado apenas pela revolução agrícola. A industrialização, ao permitir fazer baixar a idade no casamento, relança o crescimento demográfico; a emigração para o outro lado do Atlântico vai-se tornando cada vez mais importante; [CITATION Naz04 \p 99-100 \t \l 2070 ].
A preocupação com o grande créscimo populacional não é um fenómeno da época contemporânea. A primeira diferença é a divisão do mundo em dois grandes blocos, que divide a humanidade em dois grupos: países em desenvolvimento onde se encontra 80% da população mundial, com um crescimento anual médio aproximadamente de 2 % e o grupo dos países desenvolvidos que encontra 20 % da população mundial com um crescimento natural perto de 0%. A segunda, é a unidade de contagem: no primeiro “mundo cheio” era o milhão, no segundo as dezenas de milhão, no terceiro a unidade de contagem passou a ser o milhar de milhão. O terceiro aspeto traduz-se nas unidades de tempo utilizadas na contagem: no início, a população mundial era cerca de 252 milhões de habitantes e em 1600 passa para 578 milhões, isto significa que, num espaço de 17 séculos a população mundial duplicou e na atualidade, duplica a cada 40, 50 anos. A quarta dimensão é a capacidade de previsão: a ciência demográfica desenvolveu técnicas de projeção, que consegue extrapolar tendências e gerar previsões [CITATION Naz04 \p 99-100 \t \l 2070 ].
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