Praça Dr. Augusto Gonçalves
De: 07 Hs às 19 Hs
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O original de Itaúna
Folha
povo
Itaúna.com
Itaúna, sábado, 28 de setembro de 2019 | Ano 23 | Edição nº 1350 | 12 páginas
Fundado por Renilton Gonçalves Pacheco, em 1º de janeiro de 1996
| R$ 2,00
Serviço melhora fluxo
do trânsito no Centro
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Réplicas usadas
em assalto
violência
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Destaque em
ranking nacional
itaúna
2° Trilhão
Sicoob Crediuna
cicliSMo
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Começam as obras de acesso à MG 431
A ligação da Avenida Gabriel
da Silva Pereira à Dorinato Lima,
até o trevo de acesso à MG-431, no
Morro do Engenho, é uma das obras
mais solicitadas pelos moradores e
motoristas que passam pela região.
Para que essa obra seja concluí-
da, a prefeitura está terminando
a captação pluvial da Rua Vasco
Mendes e em seguida acontecerá
o asfaltamento das vias. Com essas
benfeitorias estará concluído um
dos principais corredores de tráfe-
go da cidade, que vai desde a área
central, na Avenida São João, até a
MG-431, passando por toda a região
do Bairro de Lourdes. As obras de
captação estão sendo concluídas e,
conforme o prefeito Neider Morei-
ra, o asfaltamento virá em seguida.
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e
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Prefeito
Neider Moreira
EntREviSta
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Alterosa da
Alegria na Praça
cUltURa
EStacionaMEnto Rotativo
Perdi a “queda de braço”. Faz algumas semanas venho lutando pu-
blicamente para ter o preço da publicidade da FOLHA nos patamares
que já o são faz há algum tempo, para o poder público municipal, es-
tadual e federal, mas me deparei com uma coisa rara: diferentemente
de outros centros, cidades e/ou entes da Federação, em Itaúna quem
estabelece o preço do espaço publicitário nos meios de comunicação é
a agência detentora das contas públicas. E como Itaúna é ímpar, é uma
terra de Borba Gato, tem que ser diferente de todas as outras unidades
da Federação, aqui a agência de publicidade detentora das contas é
de propriedade de uma jornalista, que é editora de um dos principais
jornais da cidade, juntamente com a nossa FOLHA. Ou seja, a dona do
jornal, administra as contas da Prefeitura e da Câmara Municipal. No
mínimo estranho, mas como não tenho nada com isso, deixa pra lá.
Por algumas vezes já citamos aqui neste espaço que preço de anúncios
institucionais, não podem ser praticados nos mesmos valores para
veículos diferentes, por uma questão muito simples: cada veículo tem
a sua realidade empresarial, de público, de custo e político.
Mas como Itaúna é diferente do restante da Federação, é a terrinha
de Borba Gato, envolve-se o Ministério Público na questão para justificar
determinadas picuinhas e posicionamentos, apenas para defenderem
o seu espaço e seus bolsos. O preço do nosso espaço, por exemplo,
sempre foi mais caro que o dos demais jornais da cidade, e temos jus-
tificativas para tal. Circulamos com mais páginas, em formato maior
e temos como provar que temos mais venda avulsa, mais assinaturas
e mais acesso nas plataformas digitais
online. Mas como quem administra as
contas é nossa concorrente direta, não
há como fazer o estabelecimento dos
padrões reais e tem-se que submeter-se
aos caprichos da distribuidora de anún-
cios. Ou seja, é “brigar” com a dona do
cofre. Impossível. O insuportável é ter
que engolir desculpas esfarrapadas de
que o representante do Ministério Públi-
co “está de olho” e que o preço máximo
tem que ser o estabelecido pela agência.
Sinceramente não entendo. Estive com
o promotor, que me fez as perguntas
que entendeu serem esclarecedoras
para ele. Respondi com tranquilidade,
pois não temos absolutamente nada a
esconder. Vendemos espaço, e aí entra,
como em qualquer outro tipo de negó-
cio, critérios como embalagem (temos
melhor visual e diagramação, portanto
somos mais atrativos ao leitor), etique-
ta (somos mais conhecidos e nossas
reportagens são melhor trabalhadas
jornalisticamente e mais interessantes),
custo benefício (somos os mais lidos,
portanto atingimos um público maior),
credibilidade (não vendemos opinião, portanto somos mais confiáveis).
Tudo isso agrega valor, portanto, nosso preço tem que ser mesmo o
mais caro.
Em outras ocasiões, como já afirmamos aqui, por anos a fio, fomos
prejudicados, ficando de fora das publicações oficiais por critérios
puramente políticos. Nunca procuramos a Justiça por entender que
prejudicaríamos os nossos colegas de imprensa, que teriam suas pu-
blicações suspensas. E mesmo diante de tal situação, sempre mantive-
mos o jornal, que nunca deixou de circular regularmente. Então essa
coisa de ficar “brigando” por causa de preço de anúncio não é nosso
perfil. Não acreditamos que o representante do Ministério Público
esteja preocupado com o preço dos anúncios, até porque ele, muito
provavelmente, não tem conhecimento do jornalismo e sua feitura.
Essa coisa de que há denúncia de que estão pagando jornal para de-
negrir imagem de políticos oposicionistas é uma grande bobagem. É
tão ridículo, que não merece sequer consideração. Não acreditamos
que um profissional do jornalismo se submeta a esse tipo de proposta,
como não acreditamos que a tenham coragem de fazer. Isso é coisa de
gente que não tem o que fazer e se incumbe de “fofocar” para trazer
transtornos aos profissionais que lidam no meio político. A imprensa
tem que estar atenta aos movimentos no meio, como tem que estar
atenta aos atos públicos, dando vasão aos mesmos para que a popula-
ção saiba o que os seus representantes estão fazendo nos cargos que
ela, a população, os colocou. É inimaginável que órgãos fiscalizadores,
como o MP, se atenham a opiniões assinadas em artigos, editoriais e/
ou crônicas, e que se submetam aos devaneios de pessoas que têm
interesses diversos e que estão é defendendo o seu espaço político e
os seus bolsos. Isso seria absurdo.
Em função dessas opiniões, dessa visão de que o jornalismo é uma
tarefa árdua, mas que atua em prol de um todo, não acreditamos no que
estão dizendo, no que estão tentando fazer. Estão, em nossa opinião,
tentando desvirtuar as coisas, para justificar o injustificável. Mas como
não estamos dispostos a entrar nessa seara de jogos, nos segredos de
alcova e interesses pessoais, vamos apenas nos ater em fazer jorna-
lismo e em defender os interesses do nosso jornal, comercialmente e
jornalisticamente. E ponto. Entendemos, com todo o respeito, que não
temos que dar satisfações ao MP sobre nossos preços e sobre nossa
editoria. Como já afirmamos por inúmeras vezes, estamos em um país
democrático, onde a liberdade de expressão é livre e garantida cons-
titucionalmente. Se estão desconfiados de alguma coisa, que apurem,
como estão fazendo, mas que se atenham a verificar fatos e não boatos.
Que não se escorem em denúncias infundadas que tenham apenas
interesse pessoal e político de grupos e/ou pessoas. Estamos à dispo-
sição para quaisquer esclarecimentos, como sempre tivemos. Quanto
aos segredos de alcova, que fiquem lá, quem os tem que os administre
como queira e não publicamente.
Folha
povoitauna.com
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opinião
itaúna | Sábado, 28 de setembro de 2019 | Edição 1350
chaRgE
os “segredos
de alcova”
Ponta da Caneta