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desenvolvimento do texto (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011).
O argumento é a defesa de uma ideia, ou seja, “[...] chamamos argumento a todo
procedimento linguístico que visa a persuadir, a fazer o receptor aceitar o que lhe foi
comunicado, a levá-lo a crer no que foi dito e a fazer o que foi proposto” (PLATÃO; FIORIN,
1996, p. 200).
Para que a argumentação seja eficaz, os argumentos precisam ser sólidos em termos de
raciocínio e de provas, isto é, embasados nos princípios da lógica, que não se perde em
especulações improfícuas, na vulgaridade de uma conversação inócua, mas que se apoia na
cientificidade do conhecimento.
No intuito de ilustrar as informações anteriores, seguem-se alguns mecanismos de
coesão textual que demonstram posicionamento e argumentação:
a) contraste ou oposição: ainda assim, apesar disso, mas, porém, todavia, contudo,
entretanto, no entanto, embora, apesar de, a despeito de, não obstante, ao contrário,
entre outros;
b) causais: que, como, pois, porque, visto que, em virtude de, uma vez que, devido a, por
esse motivo,
por causa de, por isso que,
isso implica pensar, entre outros;
c) finalidade: a fim de, a fim de que, com o intuito de, para, para que, com o objetivo de,
o
foco deste estudo se dirige, entre outros;
d) esclarecimento: vale dizer, ou seja, quer dizer, isto é, esclareça-se que, deixamos claro
que etc.;
e) proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, etc.;
f) temporais: enquanto, desde que, sempre que, em pouco tempo, em muito tempo, logo
que, assim que, antes que, depois que, quando, há muito tempo, tempos atrás, certo
tempo atrás, uma vez etc.;
g) condicionais: dado que, se, caso, contanto que, a não ser que, a menos que, exceto se.
4.3 Conclusão
Parte final do texto, na qual são apresentadas as conclusões correspondentes aos
objetivos ou hipóteses. Na maioria das vezes, retorna-se à ideia apresentada na Introdução,
mas com uma ênfase conclusiva.