A maior parte dos países mais populosos está no
grupo de países em desenvolvimento e se industrializou
tardiamente, a partir da segunda metade do século XX.
Em razão da ampla oferta de mão de obra e de direitos
sociais e trabalhistas insuficientes ou inefetivos, pre-
dominam nesses países péssimas condições de traba-
lho e baixos salários. Atraídas pelos
baixos custos de
produção e por leis ambientais e trabalhistas menos
rígidas, muitas empresas se instalam nessas regiões.
Em algumas situações, as fábricas instaladas obri-
gam seus funcionários a trabalhar por jornadas diá-
rias de 12 ou mais horas e em condições insalubres.
No último século, a sociedade industrial capitalis-
ta criou padrões de consumo exagerados,
que des-
consideraram os limites dos recursos naturais e se
aproveitaram do baixo custo da mão de obra nas re-
giões mais pobres. Com a progressiva difusão desse
padrão de consumo nos países em desenvolvimen-
to, fica cada vez mais evidente a insustentabilidade
de sua manutenção.
Portanto, um grande desafio
da atualidade é promover um padrão de produção e
consumo que garanta conforto a todos e, ao mesmo
tempo, não esgote os recursos naturais nem gere
poluição excessiva.
Regent Street,
principal
centro
comercial de
Londres (Reino
Unido), que
recebe, além de
seus habitantes,
muitos turistas
em busca de
roupas, decoração,
eletroeletrônicos,
etc. Foto de 2019.
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