A C O R D O S I N T E R N A C I O N A I S
PA R A A P R O M O Ç Ã O D E
P R ÁT I C A S S U S T E N TÁV E I S
A necessidade de um cuidado partilhado com a natureza fomentou a discussão
da pauta ambiental entre os países, muitas vezes em meio a impasses e atribula-
ções. Porém, houve o reconhecimento de que orientar o crescimento econômico
em moldes sustentáveis era imperativo para a manutenção da vida no planeta
em médio e longo prazo.
Garantir que a economia mundial funcione sob
as premissas da sustentabi-
lidade depende do compromisso dos governos com essas normas. Assim, foi
criada uma série de acordos a partir da realização de convenções internacionais.
Com o impacto de conferências internacionais, as discussões e as temáticas
foram ganhando destaque através do aumento da produção científica e de um es-
paço cada vez maior da pauta na mídia. O envolvimento da sociedade civil, incluindo
artistas, intelectuais, lideranças indígenas e de comunidades nativas, foi,
gradual-
mente, aumentando em torno da causa do meio ambiente em todo o mundo.
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
Um marco para a discussão da crise ambiental em âmbito transnacional foi a
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, ocorrida em Estocolmo,
na Suécia, em 1972. No embalo das transformações ocorridas na década de 1960,
protagonizadas por movimentos da contracultura questionadores da ordem e dos
costumes vigentes,
o meio ambiente tornou-se, então, uma questão mundial.
Nessa conferência, foi
ratificado
um Manifesto
Ambiental, inspirado pela
ideia de que a sociedade,
sua saúde e seu bem-estar
existem em conformidade
com a natureza. As ações
da sociedade deveriam,
portanto,
ser questionadas
em relação às suas conse-
quências ambientais, para
garantir uma vida melhor
no presente e no futuro. O
desfecho dessa conferência
foi a criação do Programa
das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA).
Reprodução/Jornal do Brasil
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