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depois tira e depois passa para outra pessoa. Quando
você tira nunca mais veste da maneira que colocou,
entende? Então fica como se fosse um casulo.
Eu descobri na rua a palavra parangolé.
Tinha um ne-
gócio armado que parecia muito com uma tenda que
eu estava fazendo. Sabe como? Na área, no caminho
para Mangueira, uma área da Praça
da Bandeira, tinha
um terreno baldio, assim, junto da parede do trem da
Central. Tinha um negócio
armado que era assim; qua-
tro estacas de madeira fazendo a coisa, e o cara era um
mendigo, ele fez assim, fios
de barbante ligando uma
estaca com a outra, inteira. Fazendo uma parede toda
de barbante... Dentro tinha uma aninhagem e estava
escrito: “Esse é o Parangolé..., não sei de quê. A única
palavra que eu entendi era parangolé; aí eu disse: “Aí, a
palavra mágica!”.
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