manual do professor |
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sugesTões de leiTura
ADAMS, Laurie Schneider.
Worlds Wiews: Topics in Non-
-Western Art. New York:
McGraw-Hill, 2004.
HAHNER-HERZOG, Iris.
African Masks from the
Barbier-Mueller Collection
(Art Flexi Series). New
York: Prestel, 2007.
LARKIN, Elisa; GÁ, Luiz Carlos (Org.).
Adinkra sabedo-
ria em símbolos africanos
. Rio de Janeiro: Pallas, 2009.
MUSéE DU qUAI BRANLY.
La Guia del Museu. Paris:
2006.
VISONÀ, Monica Blackmun.
A History of Art in Africa.
New Jersey:
Prentice Hall, 2001.
WILLET, Frank.
African Art. London: Thames and
Hudson, 2003.
9. Culturas norte e mesoamericanas
Este capítulo aborda algumas das culturas que
habitaram as terras frias no norte das Américas,
como os inuítes que colonizaram o Ártico; as popu-
lações indígenas que viveram na planície do centro-
-oeste da América do
Norte e as culturas Mesoa-
mericanas. Atenção especial foi dada aos maias e
mexicas, que dominaram vasta extensão territorial,
construíram centros cerimoniais, cidades e redes de
caminhos. Essas sociedades guerreiras,
que pratica-
vam sacrifícios religiosos, desenvolveram um calen-
dário, a astronomia e um tipo de notação escrita.
Na
abertura,
vemos quatro imagens: totens de
madeira, um utensílio de cerâmica e um de vidro,
uma ilustração. O professor pode perguntar à tur-
ma: O que estas imagens
podem nos dizer sobre
os povos que habitaram a América do Norte e a
América Central? qual a peça mais antiga? O que
as peças representam? De que material elas foram
feitas? qual a finalidade destes objetos? O que há
em comum entre eles e o que os distingue?
Lendo as
frases, recolhemos algumas pistas
para responder às perguntas: elas falam de animais,
homens, deuses, cerâmica e vidro vulcânico. O de-
senho é uma ilustração
de um manuscrito asteca
dos séculos XV-XVI representando o deus-serpen-
te-emplumada. O
Cenário histórico cita algumas
culturas norte e mesoamericanas que floresceram
de 1500 a.C. até 1500 d.C. Os mexicas e os maias
ocupavam a Mesoamérica quando os espanhóis
aportaram nos mares do Caribe.
O
tema subjacente do capítulo são
Os rituais.
São estudadas diferentes civilizações: o foco são
os rituais, as festas e as celebrações
realizadas por
cada um desses povos. Em cada cultura os rituais
se relacionam aos aspectos de seus sistemas de
crenças. Para os inuítes, o vento tem muitos sig-
então. Rouch explorou o documentário em sua potência falsificante ao trazer elementos da
ficção para a prática documental. Assim, ele se distanciou de um tipo de discurso calcado
na imparcialidade e na objetividade para tornar o campo das subjetividades
o lugar privile-
giado dos seus filmes, por onde a narrativa é construída.
Época de intensa mobilização política, marcada sobretudo pela contestação das instituições
e dos valores sociais vigentes, principalmente em relação às questões de etnia e sexuali-
dade, o Cinema Verdade está inserido no contexto do aparecimento dos cinemas novos, que
tinham como característica principal uma forte oposição ao cinema de espetáculo, além de
uma mudança de posicionamento do autor dentro da obra.
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