a cultura indiana se transformou e assimilou, aos poucos, valores de outras culturas .
Na abertura vemos quatro imagens: duas es-
culturas de pedra, um manuscrito e uma fotografia.
O professor pode interrogar a turma: O que essas
imagens podem nos dizer sobre a Índia? De que ma-
terial foram feitas as peças representadas? De que
épocas elas são? O que elas representam? Qual a fi-
nalidade destes objetos? O que há em comum entre
eles? E o que os distingue? No canto direito da linha
do tempo há uma vinheta: a silhueta de uma figura
humana em posição de meditação.
Lendo as frases recolhemos algumas pistas
para responder às perguntas: elas falam de um poe-
ma épico, de Buda, de formas sensuais e de santuá-
rios. As datas desses objetos variam de I a.C. até
o século XVII. A fotografia mostra um paredão de
pedra onde algumas cavernas foram escavadas. O
Cenário histórico , acompanhado de um mapa,
nos conta de forma sucinta sobre a civilização do
rio Indo, a invasão dos povos arianos e o Primeiro
Império conhecido como Máuria.
O tema subjacente do capítulo é Corpo: sensua lidade e espiritualidade . Continuando com a abor-
dagem do corpo que começou no Capítulo 3, neste
capítulo o foco é o corpo em movimento. Há referên-
cia à prática milenar da ioga, que propõe uma visão
unificada de corpo, mente e espírito.
O tema é tratado no boxe Lendo sobre a Índia: Bhagavad Gita – A canção do divino mestre . O
boxe traz um pequeno trecho do 63
º-
capítulo do maior
poema épico da história, traduzido para o português
pelo designer e pensador tropicalista Rogério Duarte.
No trecho escolhido há uma reflexão sobre “aquilo
que pelo corpo se espalha dando-lhe vida”, afirmando
a condição eterna da vida espiritual indestrutível.
Também no boxe Características culturais