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tações do morto e com o seu nome)
e vasos cano-
pos (que guardavam as principais vísceras).
A coleção de Arqueologia Mediterrânica do
MAE foi adquirida por meio de intercâmbios com
museus italianos, em 1964, como se pode ler no
item sobre a história do museu. No setor C do mu-
seu há uma reprodução de uma estela existente no
acervo do MAE, que representa a mumificação do
morto pelo deus Anúbis.
A coleção de antiguidades egípcias da Fundação
Eva Klabin contém cerca de 50 objetos. Estes não
são provenientes de escavações arqueológicas ofi-
ciais, o que impede conhecer seu local de origem
exato, mas a coleção é composta de objetos únicos
no Brasil, por sua qualidade e raridade.
Leitura das imagens
Houve no Egito antigo um período no qual a
rigidez da arte canônica foi relaxada:
durante o
domínio do faraó Akhenaton, no período de Amar-
na. Compare representações dos dois casais reais:
Ramsés II e a rainha Nefertári, na página 41 (Ramsés II
e a rainha Nefertári no pátio maior do templo de
Karnak, século XIII a.C., e Akhenaton e sua família,
1348 a.C.-1336 a.C., do Staatliche Museen, Berlim,
na página 46).
Ramsés II e a rainha Nefertári no pátio maior do
templo de Karnak.
Ramsés II e a rainha Nefertari
Escultura
Karnak
Arte canônica
tradicional
Faraó mais que o dobro do tamanho de
sua esposa
Rigidez formal
Representação oficial
Akhenaton e sua família, 1348 a.C.-1336 a.C.
Akhenaton, a rainha Nefertíti
e as filhas
Relevo
Akhetaton, atualmente Tell el-Amarna
Período de Amarna
Faraó do
mesmo tamanho que sua esposa
Formas mais movimentadas
Cena doméstica
temas interdiscipLinares
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