manual do professor |
23
ação – grafite
Professor, esta ação marca o começo de um traba-
lho que pode ser desenvolvido durante três anos. Ela
é
mais um ritual, um evento de entrosamento entre
os alunos, que uma realização artística. Não espere
um resultado específico, mas valorize cada aspecto
do processo. Para essa ação você vai trabalhar no
pátio, na quadra ou numa área aberta da escola. Pre-
pare a tinta com o pigmento dividindo em três potes
de plástico: branco, vermelho e preto. Forre a parede
com
o papel kraft usando fita-crepe ou cola branca.
Se a escola tiver um muro destinado a grafite, faça a
atividade diretamente na parede. É muito importante
planejar a imagem. Os alunos devem fazer um estu-
do numa folha de caderno, determinando a interação
entre as formas planejadas individualmente e o uso
da cor. Para a pintura será importante ter pincéis
grossos e alguns mais finos para detalhes. Se houver
alguém na turma que já tem experiência com grafite,
peça ajuda na organização do material e da atividade.
Deixe que esse aluno lidere a atividade.
Esse protago-
nismo é fundamental no processo de aprendizagem.
Fique atento e valorize os saberes dos alunos.
Estimule os alunos a registrar a experiência.
Cada um pode escrever um pequeno texto relatan-
do o que aconteceu. Se houve um acidente com a
tinta, se o trabalho saiu como ele esperava. Ou en-
tão apenas dar uma pincelada com a cor que pre-
pararem para pintura. Podem também realizar um
croqui a lápis do que pretendem fazer na pintura
grande ou do que já fizeram em sua pintura.
sugestões de Leitura
GASPAR, Madu.
A arte rupestre no Brasil. Rio de Janei-
ro: Jorge Zahar, 2003.
MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO.
Arte: Evolução ou
revolução? A primeira descoberta da América. São Pau-
lo: Fundação Bienal de São Paulo/Associação Brasil 500
anos Artes Visuais, 2000.
MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA (MAE). Ca-
tálogo da exposição.
Brasil 50 mil anos: uma viagem
ao passado pré-colonial
. São Paulo: Universidade de São
Paulo (USP), 2013.
STOKSTAD, Marilyn.
Art History. New Jersey: Pearson,
2005.
2. Mesopotâmia
Este capítulo aborda alguns dos diversos povos
que alternaram o domínio no Oriente Próximo: su-
mérios, assírios e babilônicos. Alguns traços cultu-
rais desses povos serão
assimilados pelos conquis-
tadores persas por volta do ano 500 a.C. A escrita
em placa de argila e a construção monumental com
tijolos de barro secos ao sol estão entre os impor-
tantes legados da civilização mesopotâmica.
Na
abertura vemos quatro imagens: uma placa
de argila gravada com um sistema de notação, um
colar com folhas de ouro, um relevo esculpido em
pedra, uma moeda. O
professor pode interrogar a
turma: O que essas imagens podem nos dizer so-
bre as primeiras civilizações que ocuparam a região
da Mesopotâmia? De que material foram feitos os
objetos representados? Qual o objeto mais antigo?
Qual o objeto menos antigo? O que eles represen-
tam? Qual a finalidade desses objetos? Por quem
eles foram feitos? O que eles têm em comum? E o
que os distingue?
As
frases nos ajudam a responder algumas des-
sas perguntas,
elas falam de reis, rainhas e impe-
radores. Falam de retrato, tesouro, caça e escrita.
Cada um desses objetos tem finalidades diferentes:
anotar, adornar, registrar e difundir uma imagem.
E as datas variam de 2900 a.C. a cerca de 500 anos
antes de nossa era. O
Cenário histórico, acompa-
nhado de um mapa com a indicação da região que
compõe o Oriente Próximo, descreve de forma sin-
tética como a atividade agrícola e a sedentarização
levaram à formação da civilização complexa dos
sumérios e como sua cultura foi assimilada por ou-
tros povos que viveram nessa região.
O
tema subjacente deste capítulo é a
escri-
ta
. O primeiro sistema de escrita foi desenvolvido
pelos sumérios cerca de 3500 a.C. A tecnologia da
escrita foi fruto de uma sociedade complexa e da
consolidação de um Estado poderoso, que precisou
de um sistema de notação e construiu templos e pa-
lácios.
O tema é
tratado no boxe Lendo sobre a in-
Compartilhe com seus amigos: