definida pela extensão do patamar de escoamento. Nas estruturas metálicas,
grandes deformações antes de se romper, constituindo um aviso da presença
impacto. É a energia total, elástica e plástica, absorvida pelo material por
efeito de tensões de tração ou de compressão. Tais deformações podem ser
8
elásticas ou plásticas, devido à natureza cristalina dos metais através de
planos de escorregamento ou de menor resistência no interior do reticulado.
Os aços estruturais possuem um módulo de elasticidade da ordem de 205000
MPa, a uma temperatura de 20°C.
Plasticidade
É uma deformação definitiva provocada pelo efeito de tensões iguais ou
superiores ao limite de escoamento do aço. Deve-se impedir que a tensão
correspondente ao limite de escoamento seja atingida nas seções transversais
das barras, como forma de limitar a sua deformação.
Fonte: Bandeira, 2008; Teobaldo, 2004.
Um fator importante a ser observado no emprego do aço é a corrosão, alteração físico-
química sofrida devido à sua reação com o meio, estas alterações transformam o aço em
compostos químicos semelhantes ao minério de ferro, fazendo com que o material perca
características essenciais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, entre outras,
além da redução da seção resistente (TEOBALDO, 2004).
Nos metais, a corrosão se dá por corrosão química ou eletrolítica, sendo a última mais
frequente. Outro aspecto a ser considerado é a fadiga do aço, influenciada principalmente pela
amplitude de variação de tensões, pela frequência de aplicação das cargas, o chamado número
de ciclos de carregamento e pela concentração de tensões na seção. A ruptura por fadiga
ocorre sem deformações, não indicando a iminência do colapso (TEOBALDO, 2004).
2.3.1 Microestrutura
O ferro pode ter diferentes fases no estado sólido e todas são do tipo mistura. Até 910
°C a fase é chamada de ferrita, ou ferro alfa, conforme pode ser visto na Figura 2, e à medida
que a temperatura aumenta, outras fases podem se tornar estáveis.