O primeiro foi criado em 1770, por
um engenheiro de
guerra francês, e há mais de 100 anos o desenvolvimento
do setor proporciona novas experiências em engenharia
A história e
a genialidade
do automóvel
EnErgia
indústria da região investe em tecnologia eólica
ElEiçõEs
Na política existem poucos engenheiros, arquitetos e agrônomos
PErfil
Da piscicultura à literatura: as histórias de Paulo grecco
painel
ano iX nº 250 janeiro/ 2016
A E A A R P
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
O fOgO
No final do mês de dezembro de 2015, um acontecimento chocante pegou a todos
de surpresa. O Museu da língua Portuguesa, instalado na imponente e histórica
Estação da Luz, na cidade de São Paulo (SP), virou cinzas. O fogo tomou conta do
lugar e levou consigo a moderna estrutura de audiovisual que contava a história
do nosso idioma, desde o surgimento até os dias atuais. Menos de 24 horas mais
tarde, com a apuração da imprensa, soube-se que o processo de liberação do local
por parte do Corpo de Bombeiros não fora concluído desde a inauguração do lugar,
há cerca de 10 anos.
Todos já havíamos visto este filme e infelizmente não foi o bastante para apren-
dermos. Em Santa Maria (RS), centenas de vidas foram perdidas ou profundamente
abaladas em razão do incêndio em uma boate. Há dois anos, o Memorial da América
Latina também pegou fogo e destruiu uma importante obra de Tomie Otake. Quan-
tas vidas e dinheiro público serão necessários para que todos, iniciativa privada e
governo, atentem para o fato de que as normas técnicas foram desenvolvidas para
beneficiar e proteger o cidadão e não para fazê-los investir mais em obras ou ma-
teriais de construção?
Na urgência de inaugurar, ver funcionar, promover ou faturar, coloca-se em risco
milhares de vidas e investimentos gigantescos.
Quando da tragédia em Santa Maria, a AEAARP reuniu o Corpo de Bombeiros e
convidou todos os promotores de eventos da cidade para uma explicação sobre as
normas e os riscos de não as atender. A entidade investiu em informar os profissionais
sobre a obrigatoriedade de atentar às exigências normativas, em que pese, algumas
vezes, o sacrifício da estética. Para isso também deve haver solução.
Não há solução para o fogo quando ele consome vidas, o patrimônio e a história.
A responsabilidade dos profissionais do sistema CONFEA/CREA e CAU é cotidiana-
mente testada. A técnica deve ser usada para conferir qualidade de vida e segurança
às pessoas. Desprezá-la não é bom sinal.
Eng. civil Carlos alencastre
palavra do
presidente
Horário
de funcionamento
aEaarP CrEa
Das 8h às 12h e das 13h às 17h
Das 8h30 às 16h30
fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
expediente
índice
EsPECial
05
O automóvel e a engenharia
agrOnOMia
12
Nova tecnologia na pulverização agrícola
MEiO aMbiEntE
14
Novo método promete identificar vazamentos na rede de água
AgRiCULTURA
16
Abelhas em escala comercial
PainEl ElEiçõEs
18
São poucos os políticos que são engenheiros, arquitetos
e agrônomos
ENgENHARiA
20
indústria da região investe em tecnologia
PErfil
22
O colecionador de histórias
CREA-SP
25
Comentários aos Artigos 71 e 75
NOTAS E CURSOS
26