RESUMO: Ao analisar todo o contexto expositivo presente no Museu Nacional de Imigração
e Colonização – MNIC e a disposição de um engenho de erva-mate exposto em fragmentos
dentro de um dos espaços de visitação do Museu, o presente artigo pretende problematizar
quais os motivos que levaram o Museu a deixar em segundo plano toda a produção de erva-
mate que transformou a economia de Joinville no fim do século XIX e inicio do século XX.
Assim, a partir de sua disposição museográfica o MNIC apresenta-se como um espaço
museológico etnizado, privilegiando discursivamente os teuto-brasileiros. Tomando como
referência essas constatações, investigaremos os espaços de visitação que compõem o Museu
e a forma como estão distribuídos os acervos dentro deste local de memória.
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