nem os destinos dos Soberanos Mestres sétuplos dos universos locais; contudo todos nós
refletimos muito sobre essas questões. Foi-nos ensinado, e acreditamos, que cada Michael do
Paraíso é o absoluto dos conceitos da deidade dual da sua origem; assim, ele incorpora as
fases factuais da infinitude do Pai Universal e do Filho Eterno. Os Michaéis devem ser
parciais em relação à infinitude total, mas são, provavelmente, absolutos em relação àquela
parte da infinitude envolvida na sua origem. Contudo, à medida que observamos os seus
trabalhos na era presente do universo, não detectamos nenhuma ação que seja mais que finita;
qualquer capacidade suprafinita em conjectura estaria, pois, autocontida, bem como ainda não
revelada.
(242.1)
21:6.2
O cumprimento das carreiras de auto-outorga como criaturas e a elevação à
soberania suprema, em um universo e para um Michael, devem significar a liberação completa
das suas capacidades para ações-finitas, acompanhada do surgimento da capacidade para o
serviço mais que finito. Pois, a esse respeito, notamos que esses Filhos Mestres são, então,
limitados, na produção de novos tipos de seres-criaturas, restrição esta que se faz necessária,
sem dúvida, em vista da liberação das suas potencialidades suprafinitas.
(242.2)
21:6.3
É altamente provável que esses poderes criadores, não desvelados, permaneçam
autocontidos em toda a idade presente do universo. Contudo, em algum momento do futuro
distante, nos universos do espaço exterior, ora em mobilização, acreditamos que o enlace
entre um Filho Mestre e a Ministra Divina, o Espírito Criativo Materno do sétimo estágio,
possa atingir níveis absonitos de serviço, acompanhados do surgimento de coisas, significados
e valores novos nos níveis transcendentais de significação última universal.
(242.3)
21:6.4
Do mesmo modo que a Deidade do Supremo está-se factualizando, em virtude do
serviço experiencial, os Filhos Criadores também estão atingindo a realização pessoal dos
potenciais das divindades do Paraíso, contidos nas suas naturezas inescrutáveis. Quando
estava em Urântia, o Cristo Michael disse, certa vez: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
E acreditamos que, na eternidade, o destino dos Michaéis seja literalmente constituírem-se
“no caminho, na verdade e na vida” de todos; iluminando sempre a senda estreita que leva
todas as personalidades do universo à suprema divindade, pela absonitude última, até a
finalidade eterna da deidade.
(242.4)
21:6.5
[Apresentado por um Perfeccionador da Sabedoria de Uversa.]