INTRODUÇAO
Num passado recente os hospitais eram orientados no sentido da especialização e dentro do
conceito restrito a cura. O hospital não restituía o paciente, de modo a estabelecer bem estar
de sua família e de seu grupo social
(1)
.
Com o passar dos anos a necessidade do trabalho integral voltado para o paciente tornou-se
fundamental, e assim criou-se à quarta função da medicina, depois da promoção, prevenção
e do tratamento médico propriamente dito, nasce à Reabilitação
(1)
.
Reabilitação é um processo educativo e assistencial, multiprofissional, que prima pela busca
compartilhada do desenvolvimento das capacidades remanescentes, prevenção do
agravamento de incapacidades e do aparecimento de complicações. É compartilhada
porque envolve o paciente, o cuidador familiar e o profissional especialista em reabilitação.
Sabe-se que o interesse mundial pela Reabilitação ocorreu principalmente por quatro
acontecimentos históricos: as duas grades guerras mundiais, processo acelerado de
urbanização e industrialização, favorecendo a propagação de epidemias e aumento de
acidentes de trabalho
(2)
.
Assim, nasce à necessidade de restituir essas pessoas, quanto às capacidades individuais e
sociais
(1,2)
.
No Brasil as instituições de atendimento a pessoas com deficiências, datam de períodos
históricos diferentes e adotam modelos também diferentes de acordo com as circunstâncias
e agentes de sua constituição, bem como com o tipo de deficiência a que se destinam
reabilitar
(3)
.
Na enfermagem o papel educativo e reabilitador do enfermeiro, são considerados desde o
início da Enfermagem Moderna, quando Florence Nightingale, em 1859, na Guerra da
Criméia, prova a eficiência das enfermeiras treinadas para a recuperação dos soldados
feridos na guerra
(4)
.
É a partir daí que a enfermagem começa a ter seu papel melhor definido nesse contexto,
mostrando sua importância junto a esses serviços e processos de reabilitação.
Enfermería Global
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