A estrutura da bolha de sabão - Em relação à outra mulher, a narradora mostra-se superior: “Como ele podia amar uma mulher assim?”. São frases insólitas como: “Me refugiei nos cubos de gelo amontoados no fundo do copo”. Ela tem ciúmes e ao saber da doença do seu antigo amor vai à casa dele. É recebida pela fulana que agora ocupa o “seu” lugar. Quando a “outra” sai, ela se aproxima do homem que já foi seu. Ela não tem nome no conto. Ela flui. Ele usa um roupão verde, mãos “branquíssimas”, está quase lívido. Ela começa a sentir uma falta e não sabia do que era. Descobre: “Ô! Deus – agora eu sabia que ele ia morrer”.
- Este final vago e brusco nos conduz ao amor interrompido, petrificado em narrativa de prosa lírica, urbana, metafísica.
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