“Contos ou romances que nasceram de algum sonho, enfim, a maior parte dos meus trabalhos deve ter origem lá nos emaranhados do inconsciente — a zona vaga e imprecisa do mistério. Impossível determinar as fronteiras do criador e da criação, os limites do imaginário e do real. Minha obra tem um certo travo de amargor? Anoiteço, às vezes, como toda gente, mas espero pela manhã com seu bíblico grão de acaso, de loucura. E de imprevisto”