Querido(a)
Eu e a Nina desejamos a você, que comprou este livro, muita alegria,
sabedoria, aprendizado, autoconhecimento, paz, equilíbrio e que a
mensagem por ele trazida conforte seu coração e preencha qualquer
dúvida em relação à vida eterna. Que a felicidade seja parte de sua vida
todos os dias.
BOOK ESPÍRITA EDITORA
ISBN: 978-85-92620-13-4
Capa
Marco Mancen | www.marcomancen.com
Projeto Gráfico e Diagramação
Marco Mancen Design Studio
Ilustrações do miolo
Aline Stark
Revisão
Josias A. de Andrade
Marketing e Comercial
Michelle Santos
Produção do epub
Schaffer Editorial
Pedidos de Livros e Contato Editorial
comercial@bookespirita.com.br
Copyright © 2017 by
BOOK ESPÍRITA EDITORA
Região Oceânica, Niterói, Rio de Janeiro.
1ª edição
Prefixo Editorial: 92620
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro
pode ser reproduzida ou transmitida por quaisquer formas ou meios eletrônicos ou mecânicos, incluindo
fotocópia, gravação, digitação, entre outros, sem permissão expressa, por escrito, dos editores.
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Outros livros psicografados
por Osmar Barbosa
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Cinco Dias no Umbral
Gitano – As Vidas do Cigano Rodrigo
O Guardião da Luz
Orai & Vigiai
Colônia Espiritual Amor & Caridade
Ondas da Vida
Joana D’Arc – O Amor Venceu
Antes que a Morte nos Separe
A Batalha dos Iluminados
Além do Ser – A História de um Suicida
500 Almas
Eu Sou Exu
Cinco Dias no Umbral – O Resgate
Entre Nossas Vidas
O Amanhã nos Pertence
O Lado Azul da Vida
Agradecimento
Agradeço, primeiramente, a Deus por ter me concedido esse dom, esse
verdadeiro privilégio de servir humildemente como um mero instrumento
dos planos superiores.
Agradeço a Jesus Cristo, espírito modelo, por guiar, conduzir e inspirar
meus passos nessa desafiadora jornada terrena.
Agradeço a Nina Brestonini pela oportunidade e por permitir que estas
humildes palavras, registradas neste livro, ajudem as pessoas a refletirem
sobre suas atitudes, evoluindo.
Agradeço, ainda, aos meus filhos Bruno, Priscilla, Marcelo, Anna Julia e
Rodrigo, e à minha amada esposa, Michelle, pela cumplicidade,
compreensão e dedicação. Sem vocês ao meu lado me dando todo tipo de
suporte, nada disso seria possível.
Agradeço a todos da Fraternidade Espírita Amor & Caridade pela
parceria nesta nobre e importante missão que, juntos, desempenhamos todos
os dias com tanta devoção.
E agradeço a você, leitor, que comprou este livro e com sua colaboração
nos ajudará a conseguir levar a Doutrina Espírita e todos os seus benefícios
e ensinamentos para mais e mais pessoas.
Obrigado.
A todos, os meus mais sinceros agradecimentos.
A missão do médium é o livro.
O livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de
almas.
Emmanuel
A encarnação é tudo o que temos para nos tornarmos espíritos perfeitos. E
é experimentando que chegaremos ao ápice de nossa evolução.
Osmar Barbosa
Conheça um pouco mais de Osmar Barbosa em
www.fraternidadeespirita.org
Conheça um pouco mais de Osmar Barbosa em
www.osmarbarbosa.com.br
Conheça o projeto social financiado por este livro
www.lardanina.org
Sumário
Introdução
Em algum lugar do Rio de Janeiro
O encontro
A luz divina
A vida que segue
As Colônias Espirituais
Laços eternos
A vida em outra vida
A busca no Umbral
Colônia da Regeneração
Colônia Amigos da Dor
Colônia Redenção
Colônia Espiritual Amor e Caridade
Começar de novo
Quando a vida te escolhe
O destino
Mãe, voltei!
Cartinhas
Deus nos permite tudo. E tudo o que Ele nos oferece é e será sempre para
nos tornar filhos perfeitos.
Osmar Barbosa
T
Introdução
odos nós já estamos cansados de saber que o suicídio é um
caminho sem volta. Que a alma que comete o suicídio sofre muito
e que essa atitude só atrasa a evolução pessoal de cada um.
O suicídio é o ato de um indivíduo, deliberadamente, encurtar a própria
vida. Suicídios acometem pessoas em todas as camadas sociais e por
diversos motivos, desde depressão, problemas financeiros, amores não
correspondidos, desilusões e por aí vai.
De onde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se
apodera de certos indivíduos? Por que, muitas vezes, em atos de desespero
pessoas cometem suicídio?
O que acontece quando somos surpreendidos por uma tragédia dentro de
nosso lar? Como reagir à perda de um ser tão importante para nossa vida?
Como reagir à morte de um filho na tenra idade? Será que o Criador está
castigando a criatura? Por que morrem nossos filhos? Por que morrem as
pessoas que mais amamos de forma tão trágica e dolorosa?
Há muito já se condena aqueles que cometem o suicídio indicando um
único caminho para essa alma: o inferno. Todos nós sabemos que somos
responsáveis por nossos atos, e principalmente por nossas atitudes. Tudo o
que fazemos cria perto de nós uma onda fluídica, seja ela boa ou ruim. A
vida é feita de decisões. E são as decisões que tomamos diariamente que
conduzem nossa caminhada. Não importa se estamos encarnados ou
desencarnados, as decisões serão sempre o que nos levará para o
adiantamento espiritual ou para o atraso de nossa existência. A ideia de um
lugar ao qual chamamos de Paraíso foge à nossa compreensão. Imaginar que
há um lugar criado por Deus para o descanso de seus filhos... Que descanso?
Descansar de quê? Quando deixamos nosso corpo físico, acredito não haver
mais cansaço. Basta olharmos para a nossa vida atual. Dormimos para o
descanso do corpo físico. Não dá para acreditar que Ele se propôs a criar ou
construir um lugar onde ficaremos sentados contando as horas sem nenhuma
utilidade na vida espiritual. Sinceramente, não sei onde isso está escrito, ou
até mesmo se está escrito em algum lugar; mas se estiver, quem escreveu
deveria estar velho e cansado, talvez com preguiça de pensar nas coisas de
Deus.
Acreditar na morte é, sem dúvida, uma perda de tempo. Acreditar que
Deus criou Seus filhos para simplesmente deixarem de existir após uma
única vida é uma tremenda perda de tempo. Deus é, sem dúvida, a maior
forma de amor que podemos conhecer. Se Ele é soberano e justo, é justo que
nos dê ou nos ofereça novas oportunidades. Mas como poderei reparar o mal
que fiz a alguém, se Ele me mantiver no céu? Ou neste lugar que dizem
chamar-se paraíso? Como assim? Como vou poder aprender a amar alguém
que por algum motivo me fez algum mal? Como? Como poderei perdoar?
Como reparar meus erros e melhorar-me?
Será que minha mãe ou meu pai, as pessoas que mais amei na minha vida
atual, serão exterminadas? Nunca mais existirão? Como assim? Um Deus que
mata e destrói aquilo que criou com tantos detalhes, com tanta riqueza, com
tanto amor? Com tanta perfeição? Sinceramente não dá para acreditar que a
vida se resume a esta vida.
Vejamos, a natureza que sabemos é obra da Criação.
Um pássaro, por exemplo. Antes de morrer, procria para manter viva sua
origem. Todos procriam na natureza. Todos seguem em frente.
Uma árvore que dá frutos e brotos a todo o momento.
Nós mesmos estamos trabalhando para nos eternizarmos perante a
humanidade. Alguns até passam por aqui sem serem notados, mas a maioria
escreve sua história para ser lembrada pela eternidade.
Nada se perde na Criação. Quer ver?
Uma árvore de novo. Se nós não a derrubarmos, ela vai durar algumas
centenas de anos. E quando a vida nela cessar, servirá de alimento para
outras espécies. E por fim, servirá de adubo para a terra para que outra
árvore possa nascer, crescer e morrer.
Tudo está intrincadamente ligado. A vida é sempre auxiliada por outra
vida. Quer ver?
O animal morre para nos alimentar. As plantas e vegetais nos servem
como alimento e remédio. Estamos ligados a todos os elementos da Criação.
Precisamos do sol para nos manter vivos. Precisamos da noite para o
descanso. Precisamos da chuva para regar toda a fauna e flora; enfim,
estamos sempre dependentes uns dos outros para o progresso, seja ele
espiritual ou material.
Quando eu morrer... O que será que vai acontecer comigo? Vou deixar de
existir? Deus, que me criou, vai me exterminar? Para onde vou? Se existe
algum lugar para onde vamos depois da morte, como é esse lugar? Por que
Ele quis que as coisas fossem assim? Minha mãe morreu mesmo? Nunca
mais vou vê-la? Meu pai, meus irmãos, meus amigos, minha esposa, meus
filhos; enfim, todos aqueles que amei e amo profundamente deixaram de
existir? Se ainda existem, onde estão? Por que não consigo vê-los? Por que
eles não se comunicam comigo? Por que não me mandam um sinal de que
ainda existem? Por que sinto tanta saudade e ninguém vem me provar que a
vida eterna existe? Eu quero uma coisa mais pessoal, sei que muitos
espíritas estão psicografando cartas do além, sei que posso receber uma
comunicação; mas eu, que vivi tanto tempo ao lado de minha mãe e daqueles
que tanto amo, gostaria de uma coisa mais substanciosa, algo que me desse a
certeza. Por que eu não tenho a certeza da vida eterna?
Se Ele me ama, por que me esconde esta informação? Não que eu não
acredite nas informações que me foram passadas, é que tudo é muito
superficial, e eu preciso saber a verdade...
Esta obra que você está lendo agora é um livro psicografado. Eu tenho a
oportunidade de me comunicar de uma forma singular com alguns espíritos.
Eu, o autor deste livro, não tenho as dúvidas relacionadas acima. Mas a
maioria das pessoas que me procuram está sempre com essas questões mal
resolvidas em suas vidas. Eu, o autor, não tenho nenhuma dúvida de que a
vida continua e que Ele preparou tudo de melhor para nós, Seus filhos. A
experiência de viver esses livros ao lado de Nina, Felipe e tantos amigos
que me oportunizam sentir é algo muito legal.
Porque eu não ouço espíritos... se os ouvisse, certamente estaria
correndo pelas ruas de minha cidade até agora, gritando socorro! Minha
mediunidade é, sem dúvida, muito especial. Vejo as cenas e ouço uma voz
que fala dentro de mim em todas as linhas dos livros que psicografo. É uma
experiência única, difícil de explicar. Vejo os lugares, as colônias, o Umbral,
as ruas, as vilas, os galpões. Enfim, tudo o que está escrito nos livros que
psicografei e psicografo eu vivi bem de perto, e isso me faz um ser diferente.
Tento todos os dias ser um ser melhor, pode confiar. Tenho plena
consciência de que isso é um dom, um dom muito especial que agradeço
todos os dias antes de dormir.
Depois de psicografar mais de setenta livros, me encontro agora em uma
encruzilhada: como dizer a você, amigo leitor, que se preocupe sim com sua
vida material, mas faça seu maior investimento em sua vida espiritual, pois
ela, sim, tenho certeza, vai continuar? “Tenho certeza.”
A história de Débora, que iremos acompanhar nas linhas deste livro, nos
mostra o que não devemos fazer nunca. Ela, num momento de desespero,
toma a pior decisão que poderia ter tomado em sua vida. Será que Deus
pode nos livrar de um suicídio?
Uma coisa é certa: Deus nos ama profundamente e tem um plano para
todos nós, anotado na cartilha do amor que Ele carrega consigo para todos
os lugares.
Sejam bem-vindos ao livro Mãe, Voltei!
Osmar Barbosa
Amigo leitor
Para melhor compreensão da obra e familiarização com os personagens,
recomendamos a leitura de outros livros psicografados por Osmar Barbosa.
O Editor
A
Em algum lugar do Rio de Janeiro
o chegar, após mais um dia de trabalho, Débora está sentada à
porta de sua humilde residência em uma comunidade,
acariciando os lisos cabelos de Allan, seu único e amado filho.
Débora é mãe solteira. Allan é fruto de um namorico com João Carlos,
que não mora mais na comunidade em que ela reside, lugar que ela escolheu
para viver depois de ter migrado do interior do Nordeste do Brasil, onde
deixou para trás familiares, seus pais e sua irmã caçula. Débora veio tentar a
vida na cidade maravilhosa. Na verdade, ela queria mesmo era se livrar da
educação rigorosa imposta por seus pais. João Carlos nunca procurou e nem
deu nenhum tipo de assistência ao menino.
Débora trabalha em quatro casas diferentes de segunda a sexta-feira,
fazendo faxina; ela é diarista e assim se mantém e consegue manter seu filho
na pequena escola do bairro onde moram. Ela tem muito orgulho do menino,
que é querido por todos e um excelente aluno, elogiado por todos os
professores.
Todos os dias, quando chega do trabalho, por volta das 17 horas, ela
pega o menino na escola e o leva para casa. Por vezes sentam-se na calçada
e ficam olhando o movimento da pequena, mas longa viela onde vivem. O
lugar é de muita pobreza, mas Débora consegue manter sua casa de apenas
três cômodos sempre muito limpa e organizada. Ela tem todos os móveis
necessários ao conforto de ambos. No lugar, embora humilde e
aconchegante, há uma pequena televisão posicionada sobre uma cômoda de
madeira virada para a única cama da casa. Ela dorme todos os dias agarrada
ao seu único e grande amor, seu filho Allan, que adora assistir a filmes no
videocassete que ela lhe presenteou no Natal. Sempre que sobra um
dinheirinho, Débora compra filmes de romance, pois são os preferidos de
Allan.
Allan é um menino muito esperto, e além disso muito bonito. Cabelos
pretos e lisos lhe emolduram o lindo rosto, realçando-lhe os lindos olhos
castanho-claros. Muito dedicado aos estudos, o pequeno sonha em ser
alguém muito importante para ajudar sua mãe, quem sabe, engenheiro, pois
sempre que pode, fica sentado admirando os trabalhadores que realizam
obras de melhoria nas ruas e vielas da comunidade. Ele gosta de obras.
São solitários, mas extremamente felizes. Débora não é muito de fazer
amizades. A única pessoa com quem se relaciona na comunidade é Luana,
sua vizinha e também faxineira, mãe de três meninas, que vive com Juracy,
seu esposo.
Assim que chega em casa, Allan senta-se à porta de entrada da cozinha
enquanto Débora começa a preparar o jantar.
– Mãe!
– Sim, meu amor.
– Posso lhe perguntar uma coisa?
– Claro, querido, você pode me perguntar tudo.
– Mãe!
– Diga, Allan.
– Você tem tido notícias do meu pai?
– Da última vez que soube ele estava trabalhando na Barra da Tijuca e
morando por lá mesmo. Por que você quer saber do seu pai agora?
– É que teremos uma festa na escola.
– Sim, e o que tem seu pai a ver com isso?
– Vai ser uma festa em que todos os pais terão que ir. Eu não sei o que
dizer para a professora.
– Diga-lhe a verdade.
– E qual é a verdade, mãe? O que eu digo?
– Diga que seu pai é um homem muito ocupado e que não poderá
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