A primeira versão ISO 9000:1987 subdividia-se em modelos para qualidade, classificados da seguinte forma [MATOS 2009]:
ISO 9002: Modelo de garantia para qualidade na produção, montagem e prestação de serviços adequando-se da mesma documentação da ISO 9001, mas não com foco para a criação de novos produtos.
ISO 9003: Modelo de garantia para qualidade na inspeção final e nos testes com foco apenas para o produto final sem nenhuma preocupação na forma como ele foi produzido.
IS0 9004: Guia de orientações conceituais sobre as definições de qualidade para sistemas e elementos essenciais para a elaboração de um Sistema de Gestão de Qualidade.
Por se tratar de especificações muito fabris e com perspectivas baixas de negócios, o uso desta norma não rendeu os resultados esperados por muitas organizações e pela própria ISO. Seu entendimento era complicado com manuais burocráticos que restringiam algumas empresas de se adequarem a sua forma de utilização deixando muito a desejar.
Posteriormente atualizada, a ISO 9000:1994 abordava os termos técnicos para manter a garantia de qualidade contínua com a manutenção voltada para processos. A Eutech (2009) afirma que a norma não exigia que as empresas propusessem objetivos adotando ações que visassem à melhoria da qualidade, mas despertava a objeção de que as organizações provessem documentações confiáveis para viabilizar um controle mais qualitativo e quantitativo de seus projetos e produtos: “Document what you do, do what you document, and be prepared to prove it” (Figura 7.2).
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