7.1. Conhecendo as normas
A utilização de normas foi algo que teve constantes evoluções ao longo dos anos. Desde a idade média, os filósofos padronizavam medidas e cálculos nos primeiros documentos relacionados a padrões técnicos. A ideia de validar um conceito documentando-o e apresentando-o a sociedade enfatizou a importância em qualificar quaisquer produtos ou serviços com definições de suas principais diretrizes e restrições [ISO 2007].
O estabelecimento de modelos padrões para serem seguidos contribui com fatores de grande importância em todo o mundo. Seja em proporções pequenas ou grandes, a diferenciação qualitativa que pode ser obtida com a implantação de regras específicas serve como base para elaborar, ou mesmo melhorar legislações específicas para organizações, independente de tamanho e área relativa de abrangência.
Esses modelos de documentos, intitulados normas, são descritos como textos técnicos que buscam fixar padrões regulamentadores garantindo a qualidade de um produto de procedência industrial, a racionalização da produção, transporte e consumo de bens, a segurança das pessoas, a uniformidade dos meios de expressão e comunicação sendo aprovados por organismos reconhecidos que buscam validar comuns conhecimentos para utilização determinada de processos cuja correspondência seja satisfatória [FERREIRA 2004].
A ISO (2007) afirma ainda que “pode-se também incluir ou tratar exclusivamente com a terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou rotulagem, uma vez que se aplicam a um produto, processo ou método de produção.”
A criação, edição, monitoramento e publicação, além de várias atividades que verificam e validam as normas são realizados através de vários processos hierárquicos classificados como Work Draft (esboços gráficos), por instituições colaborativas denominadas órgãos normativos [KOSCIANSKI e SOARES, 2007].
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