Capitalismo informacional
O capitalismo informacional corresponde ao período econômico e social em que estamos vivendo. É marcado pelo avanço da Globalização, dos computadores, dos telefones digitais, da robótica e da internet.
Recebe esse nome pois está intimamente relacionado com Sociedade da Informação ou Era da Informação.
Suas principais características englobam a expansão e o desenvolvimento das tecnologias de informação (TI); aceleração e aumento dos fluxos de capitais, mercadorias, informações, pessoas; e ainda, a difusão do conhecimento.
No campo social, destacam-se o aumento do fluxo de informações via net e a dependência tecnológica, as quais foram intensificadas pelo uso das redes sociais, que permitem receber muitas informações rapidamente.
Assim, surgem novas práticas sociais e culturais com o uso intensivo da tecnologia figurando uma nova estrutura social.
Nesse sentido, devemos ressaltar que a desigualdade social foi tomando outras proporções, o que gerou a exclusão digital em muitas partes do mundo.
Posterior ao capitalismo financeiro, alguns pesquisadores preferem destacar que ele surge paralelo a este. Ou seja, a terceira fase capitalista (financeira ou monopolista) ainda não está terminada, sendo, portanto, complementar ao novo capitalismo informacional.
Liberalismo Econômico.
O liberalismo econômico surgiu quando os Estados Nacionais estavam se constituindo. Assim, um grupo de pensadores criticava o que eles consideravam uma excessiva intervenção do Estado na economia, deixando pouco espaço para a livre-iniciativa.
Os liberais rebatiam as ideias do comerciante e dos fisiocratas que defendiam o controle do Estado na economia através de monopólios, altos impostos e proteção aos grêmios de profissões.
Assim, o liberalismo econômico se caracteriza pela não intervenção do Estado na economia, à defesa da propriedade privada e a livre concorrência.
“Laissez Faire, Laissez Passer”
A expressão em francês “laissez faire, laissez passer” (Deixai fazer, deixai passar) resume um princípio caro aos liberais que defendem a liberdade econômica.
Para os liberais, o indivíduo é o agente econômico e, por este motivo, o Estado não deve interferir nas atividades econômicas com muitas regras. Se há algum desajuste, o próprio mercado o corrigirá naturalmente, ou seja, é autorregulador.
Socialismo
O socialismo surgiu no século XVIII como forma de repensar o sistema vigente, neste caso, o capitalismo.
Para tanto, o primeiro estudioso a utilizar o termo socialismo foi Henri de Saint Simon (1760-1825), filósofo e economista francês.
Ele propôs a criação de um novo regime político-econômico, no qual os homens repartissem os mesmos interesses e recebessem adequadamente pelo seu trabalho. Tudo isso, pautado no progresso industrial e científico.
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