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O
tema planejamento estratégico, quando devidamente
compreendido pelo gestor condominial, costuma tornar-
se uma paixão sem limites. Primeiro, porque a concepção
estratégica força o profi ssional a se questionar constantemente
sobre o verdadeiro papel do planejamento. O planejamento
estratégico é um instrumento que força, ou, pelo menos,
estimula o gestor condominial a pensar em termos do que
é importante ou relativamente importante, e, assim, a se
concentrar nos assuntos de relevância para o condomínio.
O condomínio que não planeja corre o risco de não cumprir
sua missão, porque não traçou objetivos, nem defi niu metas,
navegou a esmo. Gestor condominial incapaz de pensar o
futuro, sem disponibilizar tempo para traçar planos e analisar
o ambiente que o cerca, sem gerar novos projetos, mas que
vive apenas para resolver problemas corriqueiros do dia-a-
dia, acabará por causar pesados ônus aos seus condôminos,
evitáveis pelo uso adequado do planejamento estratégico.
Porém, planejar bem, com objetivos e metas ajustados, e
com posterior implementação competente, pede extrema
criatividade e exige muito trabalho.
Em se tratando de estratégia, os resultados pretendidos
para o condomínio no futuro começam a ser construídos com
atitudes concretas no presente. Se a competência do gestor é
a arma, o planejamento estratégico é a mira, que racionaliza
os recursos e potencializa o resultado. A estratégia implica
movimentar o condomínio da sua atual posição para outra,
no futuro, desejável, arquitetada. O futuro, então, é construído
desde hoje, a cada ação e investimento, de modo a se chegar
ao desenho esperado, ou o mais próximo dele. Não planejar
é aceitar um futuro qualquer, do qual não fazemos a menor
ideia de como poderá ser, nem fazemos esforço para que seja
de alguma forma, e do qual poderemos não gostar quando
chegarmos lá, o que é o mais provável.
A falta de estratégia bem formulada difi culta decisões
de investimentos que tragam bons resultados. Ela deixa o
condomínio sem direção e pode levá-lo por um caminho
sinuoso e sem horizonte, com destino aleatório, até mesmo
a um abismo.
Tal é a importância da ferramenta da estratégia que até
o próprio Poder Judiciário, por meio do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) – acostumado a apenas tratar de matérias
jurídicas, adotou e vem discutindo o seu plano estratégico: O
STJ, representado por seus gestores de metas, participou no dia
17/03, em Brasília, de workshop destinado a discutir as medidas
a serem adotadas para o alcance das dez Metas do Judiciário, em
2010. Nesse contexto, é fácil vislumbrar a necessidade imperiosa
de o condomínio valer-se do planejamento estratégico para
construir o melhor futuro para si e para os condôminos, e, a
cada período, rever o seu plano, de modo a mantê-lo sempre
direcionado para a perfeição, nunca alcançável, mas perseguida.
Míriam Azevedo
Síndica
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