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viões imperceptíveis a radares, robôs
movidos a controle re-
moto que localizam e desarmam bombas, submarinos nuclea-
res e muito mais. Desde a segunda metade do século XIX, com o
desenvolvimento de
diversos segmentos industriais, as grandes
potências mundiais investem grandes porções de suas receitas
em pesquisa e desenvolvimento
de equipamentos e na compra
de novidades da indústria de armas. Você já pensou em por que
se gasta tanto na “indústria da guerra” e tão pouco na “cultura da
paz”? Quais interesses estão por trás desses investimentos?
A corrida armamentista já provou ter um custo muito alto para
a humanidade: entre 1914 e 1918, países
dos cinco continentes se
envolveram em uma guerra que matou mais de 8 milhões de pes-
soas. Era a Primeira Guerra Mundial, que estudaremos neste capí-
tulo. Também analisaremos o processo que pôs
fim à monarquia
na Rússia e levou ao poder o Partido Bolchevique, responsável por
instaurar o comunismo no país, um regime que vigorou até 1991.
C
A
PÍ
TU
LO
2
Primeira Guerra Mundial
e Revolução Russa
O
Departamento de Defesa dos
Estados Unidos apresenta o robô
armado, uma tecnologia bélica
criada nos laboratórios do
Pentágono. Foto de 2015.
O mercado mundial de armamentos movimenta aproximadamente 1,5 trilhão de dólares todos os anos. Os Estados Unidos
são responsáveis por metade desse mercado, cerca de US$ 750 bilhões. Na foto, um balígrafo, tipo de
caneta feita com
balas vazias de fuzis usados em combates reais, numa ação conjunta em 2016 entre o governo da Venezuela e uma agência
de publicidade. A frase impressa na bala-caneta diz: “As balas escreveram nosso passado. A educação, nosso futuro.”.
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