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(Unicamp
-SP)
Desde a queda do império comunista na Europa, nos
anos 1989-1991, assiste-se a uma nova forma de messia-
nismo político que consiste em impor o regime democrá-
tico e os direitos humanos pela força.
(Adaptado de Tzvetan Todorov,
Os inimigos íntimos da
democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 55.)
O quadro descrito pelo texto pode ser ana-
lisado
a) como herança das lutas anticoloniais
exemplificada na organização em torno
do Estado multiétnico, como ocorreu na
África do Sul.
b) como parte
da nova ordem mundial sob
a liderança dos EUA e seu poder bélico
em regiões como a Síria e o Afeganistão.
c) como o estabelecimento de um princí-
pio que desestabiliza as lógicas internas
de organização, como ocorreu no Iraque
e na ex-Iugoslávia.
d) como herança da Guerra Fria e como
utilização da lógica militar que inviabi-
liza a adoção da democracia em regiões
como a Ucrânia.
(Fuvest
-SP)
O processo de expansão das características multila-
terais do sistema ocidental nas diversas áreas do mundo
conheceu crescente impasse a partir do início do novo
século. A sustentabilidade
de um sistema substancial-
mente unipolar mostrou-se cada vez mais crítica, preci-
samente em face das transformações estruturais, liga-
das, antes de mais nada, ao crescimento econômico da
Ásia, que pareciam complementar e sustentar a ordem
mundial do pós-Guerra Fria. A ameaça do fundamenta-
lismo islâmico e do terrorismo internacional dividiu o
Ocidente. O papel de pilar dos Estados Unidos oscilou
entre um unilateralismo imperial, tendendo a renegar as
próprias características da hegemonia,
e um novo multi-
lateralismo, ainda a ser pensado e definido.
Silvio Pons.
A revolução global: história
do comunismo internacional (1917–1991).
Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
O texto propõe uma interpretação do ce-
nário internacional no princípio do século XXI
e afirma a necessidade de se
a) valorizar a liderança norte-americana
sobre o Ocidente, pois apenas os Esta-
dos Unidos dispõem de recursos finan-
ceiros e militares
para assegurar a nova
ordem mundial.
b) reconhecer a falência do modelo co-
munista, hegemônico durante a Guerra
Fria, e aceitar a vitória do capitalismo e
da lógica multilateral que se constituiu
a partir do final do século XX.
c) combater o terrorismo islâmico, pois ele
representa a principal ameaça à estabi-
lidade e à harmonia econômica e políti-
ca entre os Estados nacionais.
d) reavaliar
o sentido da chamada globa-
lização, pois a hegemonia política e fi-
nanceira norte-americana tem enfren-
tado impasses e resistências.
e) identificar o crescimento vertiginoso da
China e reconhecer o atual predomínio
econômico e financeiro dos países do
Oriente na nova ordem mundial.
(IFSC)
Em meados da década de 1970, começou um período
que muitos analistas chamam de Terceira Revolução Indus-
trial, com o desenvolvimento da microeletrônica e das co-
municações pela criação das redes de computadores, fibra
óptica e satélites que proporcionaram o processamento e
a difusão de informações numa velocidade cada vez maior.
A facilidade de comunicação e transporte possibilitaram
a expansão de empresas transnacionais pelo mundo todo.
Adaptado
de MORENO, Jean Carlos; GOMES,
Sandro Vieira.
História: cultura e sociedade. Ensino Médio,
Curitiba: Ed. Positivo, 2010. p. 324.
Sobre a globalização assinale a alternativa
correta.
a) Um dos efeitos da globalização foi o fim
das crises econômicas em cadeia, pelo
fato de a economia mundial ser coorde-
nada por instituições centralizadas que
planejam as ações
financeiras em todo
o mundo.
b) As fusões e aquisições de grandes em-
presas impediram a mundialização do
comércio, das indústrias e do capital fi-
nanceiro, fortalecendo o mercado local.
1
2
3
NÃO
ESCREVA
NO
LIVRO
256
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