autonomia dos países integrantes
O país se desmembrou em 15 nações independentes, 20 repúblicas au-
tônomas (16 delas dentro da recém-criada Federação Russa) e oito regiões
autônomas (cinco das quais no interior da Federação Russa). Com exceção de
Estônia, Letônia e Lituânia, os novos países aderiram à CEI.
Com o fim da
União Soviética, minorias étnicas se engajaram em lutas de
caráter nacionalista e separatista. Na Federação Russa, por exemplo, a Che-
chênia tem aspirações de ser um Estado autônomo. A resistência russa se dá
por causa das jazidas petrolíferas da região, que está na rota de exportação
do petróleo russo para a Europa ocidental.
Na Moldávia, na Geórgia e no Tajiquistão também há esse tipo de aspiração.
Desde 1992, a Armênia e o Azerbaijão disputam a posse de Nagorno-Karabakh,
um território de população majoritariamente armênia, encravado no Azerbaijão.
xadrez da influência internacional
Embora a polarização do período da Guerra Fria tenha terminado, a Rús-
sia ainda é importante na diplomacia internacional e mantém posições,
muitas vezes, discordantes em relação às dos Estados Unidos. O desejo russo
de manter uma esfera própria de influência resultou no apoio a partes adver-
sárias às defendidas pelos estadunidenses em conflitos recentes no Oriente
Médio – e na crise na Síria (desde 2011) –, nos Bálcãs e na Ucrânia.
Esta última começou em novembro de 2013, quando o presidente ucra-
niano Victor Yanukovich, de origem russa, rejeitou um acordo político e eco-
nômico com a União Europeia. Opositores ao seu governo viram esse gesto
como uma submissão aos interesses russos e organizaram protestos que
foram violentamente reprimidos, resultando em dezenas de mortes. Com o
acirramento das tensões, em fevereiro de 2014, Yanukovich deixou a capital
Kiev e se instalou na cidade de Kharkiv, o que serviu de pretexto para o Par-
lamento ucraniano destituí-lo do cargo e convocar novas eleições.
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