Serra leoa
(1961), Quênia (1963), Zâmbia (antiga
Rodésia do Norte, 1964) e Gâmbia (1965), entre outras (veja o mapa da página
ao lado). Os novos países passaram a fazer parte da
Comunidade Britânica
das Nações, organismo que tinha sido criado em 1930 com o objetivo de reu-
nir antigas colônias inglesas e preservar os interesses político-econômicos
da Grã-Bretanha na África.
O governo da França também procurou administrar a emancipação de
algumas de suas colônias de maneira pacífica. Em 1958, Guiné tornou-se
independente e, em 1960, quase todas as colônias francesas estavam eman-
cipadas: Camarões, Madagascar, Costa do Marfim, Senegal, Mali, etc. (veja o
mapa da página ao lado).
A via armada
Portugal, por ser muito dependente da exploração dos recursos e da
mão de obra barata de suas colônias africanas, não concordava com a ideia
de independência. Em função da impossibilidade de negociação, a partir
de 1961 começaram a surgir movimentos guerrilheiros em todas elas. Em
Cabo Verde e Guiné-Bissau, o marxista Amílcar Cabral (1924-1973) assumiu
a liderança do movimento de emancipação; em Moçambique, o antropólogo
Eduardo Mondlane (1920-1969) fundou a Frente de Libertação de Moçam-
bique (Frelimo), também de orientação marxista.
Em
Angola
, o movimento emancipacionista dividiu-se em três facções: o
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), de orientação marxis-
ta; a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), anticomunista; e
a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), maoista no
início e, posteriormente, anticomunista.
Desde 1926, Portugal vivia sob um regime ditatorial de direita. Em abril
de 1974, jovens oficiais das Forças Armadas portuguesas, de tendência so-
cialista, derrubaram a ditadura na
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