Capítulo 7 – Guerra Fria, capitalismo e socialismo
Divisão da Alemanha
Até 1948, a Alemanha foi administrada pelos Estados Unidos, França, Inglaterra e União Soviética.
Em 1949 foram criados dois Estados alemães independentes: a República Federal da Alemanha e a República Democrática da Alemanha.
A cidade de Berlim passou por uma divisão em duas partes: uma socialista e outra capitalista.
Capítulo 7 – Guerra Fria, capitalismo e socialismo
Guerras “quentes”
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial eclodiram diversas guerras localizadas, conhecidas como guerras "quentes".
Em alguns casos, como na Guerra da Coreia, a intervenção estadunidense se deu sob a bandeira da ONU, cujo Conselho de Segurança aprovou o envio de tropas de quinze países.
A União Soviética também apoiou guerras de libertação nacional e levantes anti-imperialistas na África, na Ásia e na América Latina.
Capítulo 7 – Guerra Fria, capitalismo e socialismo
Revolução Cubana
Burt Glinn/Magnum Photos/Latinstock
Em 1950, a economia de Cuba dependia das relações comerciais com os Estados Unidos, que comprava quase todo o açúcar, principal produto de exportação cubano.
Em 1952, Fulgêncio Batista assumiu o governo, suspendeu a Constituição e implantou uma ditadura por meio de um golpe de Estado apoiado pelos Estados Unidos.
Em 1955, Fidel Castro e Ernesto Guevara organizaram um grupo armado e tentaram um golpe para derrubar o governo de Fulgêncio Batista.
Revolucionários cubanos chegam de tanque à cidade de Santa Clara, nos primeiros dias de janeiro de 1959, pouco tempo depois de terem assumido o poder em Havana, capital de Cuba.
Capítulo 7 – Guerra Fria, capitalismo e socialismo
Socialismo na América Latina
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Com o sucesso da Revolução Cubana, o governo apoiou ativamente movimentos guerrilheiros em outros países da América Latina, incluindo o Brasil.
Adepto da ideia de levar a revolução a outros países, Che Guevara se envolveu diretamente em movimentos guerrilheiros no Congo e na Bolívia.
A partir de 1981, os Estados Unidos financiaram grupos paramilitares antissandinistas, dando início a uma guerra civil que só terminaria em 1987.
Manifestantes vão às ruas de Manágua, capital da Nicarágua, em apoio à Revolução Sandinista, liderada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional. Em primeiro plano, jovem segura cartaz com a caricatura dos membros da coalizão que assumiu o governo no país em 1979, após a queda do ditador Anastasio Somoza.