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Biopirataria e a questão das patentes
Leia os títulos de reportagens a seguir.
Biopirataria – Empresa se apropria de conhecimento dos Uru-Eu-Wau-Wau para
faturar
Tribo usa resina de uma árvore para criar veneno usado nas pontas das flechas durante as caças. Como
quem não quer nada, empresa pegou amostras da substância, isolou o princípio ativo em laboratório e
desenvolveu um anticoagulante. Os índios nunca receberam nada.
faturar,96222.shtml>. Acesso em: 23 abr. 2016.
Coreanos são presos em Mato Grosso por biopirataria no Parque Indígena do Xingu
Prisão de quatro coreanos que pretendiam embarcar para os EUA com plantas retiradas de maneira
irregular do Parque Indígena do Xingu traz à tona o debate sobre acesso aos recursos genéticos e
conhecimentos tradicionais
indigena-do-xingu>. Acesso em: 23 abr. 2016.
Os títulos das reportagens acima abordam a questão do tráfico de recursos naturais brasileiros que
são comercializados por empresas estrangeiras no mercado farmacêutico internacional. Esse é um
exemplo de apropriação ilegal do patrimônio natural de nosso país. Atos como esse são
denominados biopirataria, termo muito utilizado pela mídia desde a década de 1990. Nesse
período, a biotecnologia foi impulsionada por meio da utilização de organismos vivos como
matérias-primas para a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos industriais.
A biopirataria caracteriza-se pela apropriação de recursos biológicos e de conhecimentos
tradicionais indígenas ou de comunidades locais por empresas multinacionais ou instituições
científicas internacionais, que passam a ter controle exclusivo sobre esse patrimônio sem
autorização desses grupos ou do país de onde foram extraídos. Veja um exemplo no quadro a
seguir.
A biopirataria em cinco passos
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