A A RTE S E M H I STÓ R I A
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é possível identificar a pintora ou a escultora “amadoras” que, mesmo
dedicando-se às artes maiores da pintura e da escultura, se encontram
claramente distanciadas de uma imaginação, intelecto e criatividade as-
sociados ao masculino; e, por outro lado, a autora de artes decorativas
que, mesmo não sendo “amadora”, vê o seu ofício desqualificado pelos
próprios materiais que emprega. Como afirma Pollock, “a prática ar-
tística feminina nunca foi completamente proibida, desencorajada ou
recusada, mas sim contida e limitada nas suas funções, de modo a que
a masculinidade obtivesse a sua supremacia nas esferas importantes da
produção cultural”
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