RPG Liberdade: Experimento Pedagógico para o ensino de História em rede colaborativa
Antônio Lázaro Pereira de Souza
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Email: antoniosouza85@gmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6017532534347150
Alfredo Eurico Rodrigues Matta
Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Email: alfredomatta@gmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1169116651630370
Contextualização
- Discussões Grupo de Pesquisa Sociedade em Rede, Pluralidade Cultural e Conteúdos Digitais Educacionais;
- RPG Digital, enquanto ambiente virtual de aprendizagem, como solução pedagógica para o ensino de história online;
- Construção do conhecimento numa relação dialética entre o sujeito e o contexto social, a partir de uma abordagem colaborativa e engajada na prática social, seja em comunidades materiais e/ou virtuais.
Objetivo geral
Discutir a aplicação do RPG Digital enquanto experimento pedagógico mediador do ensino de história em ambientes virtuais colaborativos, sendo ele uma linguagem tecnológica, de caráter lúdico, acessível aos estudantes e capaz de gerar uma aprendizagem crítica e significativa.
Referencial teórico
- Tecnologia e Jogos para Ensino:
- Tecnologia de Aprendizagem em Rede (MATTA);
- Sociedade em Rede (CASTELLS);
- Jogo RPG para o ensino (MATTA, CABALLERO);
- Design educacional: educação a distância na prática (MATTAR).
Referencial teórico
- Ensino-Apredizagem e/de História:
- Socioconstrutivismo (Lev Vygotsky);
- Pensar Histórico (Robert Martineau);
- Praxiologia (Antônio Gramsci);
- Filosofia da linguagem(Mikhail Bakhtin).
Metodologia
- Pesquisa Aplicação / Design-Based Research (DBR)
- A utilização dessa metodologia nesta pesquisa é justificada por ela apresentar métodos de pesquisas voltadas para as tecnologias educativas e nos estudos sobre o uso de informática na educação, evidenciando os impactos dela na transformação da prática educacional e no cotidiano escolar (MATTA, SILVA e BOAVENTURA, 2015).
Jogo Role Playing Game (RPG)
- RPG Liberdade:
- Jogo mediador do conhecimento histórico sobre a abolição da escravidão, baseado numa linguagem tecnológica de caráter lúdico, acessível aos jovens e capaz de gerar uma aprendizagem crítica e significativa para os estudantes que a ele tiverem acesso.
- Elementos:
- Ambiente;
- Sistema de regras;
- Enredo;
- Classes;
- Mestre;
- Personagens Jogadores;
Design cognitivo socioconstrutivista do RPG liberdade
Aplicação do Design Socioconstrutivista ao RPG Liberdade
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Conceito
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Descrição
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Interação Social
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São relações entre os sujeitos dentro do contexto do jogo.
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Interatividade
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Ocorre no momento em que os sujeitos estão em interação social, uma troca ou produção de conhecimento.
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Contextualidade
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Plano de fundo do design que considera a construção sócio histórica dos sujeitos engajados no jogo.
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Mediação
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É a interface entre a construção do conhecimento na mente com o contexto exterior do sujeito e os seus processos sociais e históricos.
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Metacognição
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Autogestão mental que permite o ser humano sentir os êxitos e as dificuldades do processo cognitivo.
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Inserção do Conteúdo
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São os temas de ensino-aprendizagem inseridos na modelagem em diálogo com o contexto dos participantes.
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Colaboração
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É o resultado das ações de interação social e interatividade entre os sujeitos na produção do conhecimento.
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Pensar Histórico
- O pensar histórico é uma metodologia para a docência de História que objetiva a maturação dos discentes, bem como pensar a sua historicidade (Matta, 2006).
•Princípios do Pensar Histórico:
•Riqueza de significado pessoal, por estabelecer uma relação entre o conteúdo e o contexto do sujeito;
•Autenticidade, por ser validado e construído pelo coletivo de maneira colaborativa;
•Engajamento para a vida social, devido a relação ensino-aprendizagem permeada de interatividade entre sujeitos e objeto de estudo.
Apresentação e discursão dos resultados
- O design cognitivo socioconstrutista como arquitetura do jogo;
- Sistema de regras e roteirização contextualizada;
- O pensar histórico inicia-se na ficha de personagens, campanha e amplia-se na aventura;
- O RPG Digital é uma simulação critico-reflexiva.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. M.;
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