Identifique-os e justifique o emprego de cada um,
considerando a experiência narrada no texto.
134) (UFSCar-2001)
(QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1999,
p. 264.)
Para que um ato de comunicação obtenha sucesso, é
muito importante que haja um conhecimento comum,
partilhado entre as pessoas. A graça nos quadrinhos
apresentados reside no fato de haver informações não
partilhadas entre as personagens.
a) Considerando todas as informações da história, explicite
o que a personagem Susanita quis dizer, com sua frase no
quarto quadrinho, e o que a personagem Manolito
entendeu.
b) Percebe-se, no quarto quadrinho, uma oscilação no
emprego de pessoas gramaticais. Reescreva a frase da
personagem, utilizando uma única pessoa gramatical.
135) (UFSCar-2001)
O trocano ribombou, derramando
longe pela amplidão dos vales e pelos ecos das montanhas
a pocema do triunfo.
Os tacapes, vibrados pela mão pujante dos guerreiros,
bateram nos largos escudos retinindo. Mas a voz possante
da multidão dos guerreiros cobriu o imenso rumor,
clamando:
- Tu és Ubirajara, o senhor da lança, o vencedor de Pojucã,
o maior guerreiro da nação tocantim.
(...)
Quando parou o estrondo da festa e cessou o canto dos
guerreiros, avançou Camacã, o grande chefe dos araguaias.
(...)
Assim falou o ancião:
- Ubirajara, senhor da lança, é tempo de empunhares o
grande arco da nação araguaia, que deve estar na mão do
mais possante. Camacã o conquistou no dia em que
escolheu por esposa Jaçanã, a virgem dos olhos de fogo,
em cujo seio te gerou seu primeiro sangue. Ainda hoje,
apesar da velhice que lhe mirrou o corpo, nenhum
guerreiro ousaria disputar o grande arco ao velho chefe,
que não sofresse logo o castigo de sua audácia. Mas Tupã
ordena que o ancião se curve para a terra, até desabar
como o tronco carcomido; e que o mancebo se eleve para
o céu como a árvore altaneira. Camacã revive em ti; a
glória de ser o maior guerreiro cresce com a glória de ter
gerado um guerreiro ainda maior do que ele.
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(ALENCAR, José de. Ubirajara. 8. ed. São Paulo: Ática, 1984,
p. 31-2.)
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