1 |
Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br
Exercícios com Gabarito de Português
Verbo, Substantivo e Adjetivo
1) (Cesgranrio-1994)
Assinale o item que completa
corretamente as lacunas.
_____havido um acréscimo na violência urbana e,
se______este quadro,_____, em um futuro breve, mais
vítimas inocentes.
a) Tem - mantivermos - existirão
b) Tem - mantermos - existirão
c) Tem - mantermos - existirá
d) Têem - mantivermos - existirão
e) Têm - mantivermos - existirão
2) (Covest-1997)
Relacione as frases cujos verbos
sublinhados estão no mesmo tempo, modo e pessoa
gramatical.
1. Que todo homem é um diabo não há mulher que o<
negue>.
2. , eu te farei da minha vida participar.
3.< Ide> em paz, o Senhor vos acompanhe.
4. Estou preso à vida e< olho> meus companheiros.
5. Tu não me a natureza...
Tu mudaste a natureza.
(
) essa canção soturna.
(
) -as agora que os reis tremem no seu
trono.
(
) -me na grade da banca e respiro
penosamente.
(
) -a para o pé de mim.
(
) Mesmo assim elas procuram um diabo que as
.
A seqüência correta é:
a) 3, 2, 4, 5 e 1
b) 4, 3, 2, 1 e 5
c) 5, 1, 4, 2 e 3
d) 1, 4, 5, 3 e 2
e) 2, 3, 4, 5 e 1
3) (Covest-1997)
Assinale a alternativa correta no que se
refere ao uso dos pronomes:
a) Não acredito que entre mim e você surjam problemas
deste tipo.
b) Espere-me, pois estarei consigo na próxima semana.
c) Não há qualquer afinidade entre eu e eles.
d) Estas flores chegaram para tu.
e) Pedi que deixasse o documento para mim assinar.
4) (Covest-1997)
Excertos do Documento "Pacto pela
Educação"
Marco Maciel
Um sistema político eficaz é aquele capaz de fazer
dos postulados democráticos o compromisso cotidiano da
cidadania, não apenas por sua garantia formal, mas por
seu exercício efetivo. Uma sociedade democrática, por sua
vez, não se esgota na proteção jurídica dos direitos e
garantias individuais. Ela se consuma na efetivação dos
direitos econômicos e sociais, sem os quais teremos
sempre e fatalmente uma sociedade dualista.
Considerados sob este aspecto, Política e
Educação estão submetidas aos mesmos princípios e
exigem respeito à liberdade individual, acatamento à
diversidade humana e preservação do pluralismo.
Parodiando o velho dilema para saber se os países são
ricos porque são educados, ou são educados porque são
ricos, existe a convicção de que um bom sistema político
depende essencialmente de um sistema educacional
universalizando, eficiente e dinâmico.
Hoje, sabemos que não são apenas o crescimento
material, o desenvolvimento econômico o aprimoramento
social e o desfrute dos bens culturais e espirituais que
levam uma sociedade adequadamente educada e apta a
transformar em benefícios coletivos as conquistas da
ciência e do conhecimento. Mais do que isso, temos
consciência de que a própria sobrevivência humana está
condicionada pela possibilidade de acesso a todas as
formas de conhecimento produzidas pelo homem.
A manutenção e a expansão em todos os países
do mundo, estão associadas à possibilidade de adquirirmos
e aprimorarmos o conhecimento e as técnicas que vêm
revolucionando formas tradicionais de produção industrial,
de intensificação do comércio, de criação intelectual e do
próprio lazer, Sociedades prósperas , portanto, são,
necessáriamente, não apenas sociedades educadas, mas
aquelas capazes de se educarem permanentemente.
Nenhuma fragilidade, por isso mesmo, é mais cruel,
nenhuma gera mais exclusão e injustiça do que a
incapacidade de dar a todos a possibilidade de realização
de suas próprias potencialidades, por meio do
conhecimento, da educação e do acesso aos bens
culturais. Este é o desafio que, neste fim de milênio, ainda
estamos por vencer.
O dualismo que nos separa sobrevive, porque não fomos
capazes de vencer o único problema estrutural brasileiro,
que é o da educação.
Não me refiro aos aspectos formais, a que
incluem a diminuição das taxas de evasão e repetência e a
ampliação dos benefícios proporcionados pela qualidade
de ensino, mas sim a algo mais abrangente e substantivo,
que é a educação como instrumento vital da preparação
para a vida.
Não basta alfabetizar. Educar é muito mais do que
isso. É, sobretudo, instrumentalizar o ser humano como
cidadão, proporcionando-lhe, por meio de sistema
educacional universalizado, eficiente e de alto padrão de
qualidade e rendimento, perspectivas de progresso
pessoal e de mobilidade social. [...] A questão educacional
2 |
Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br
é, efetivamente, o verdadeiro desafio estrutural que
estamos sendo chamados a vencer neste fim de século.
Certamente há muitas profundas razões para o nosso
atraso. Uma de caráter histórico, cultural e sociológico, de
que é exemplo a circunstância de termos sido o último país
a abolir a chaga terrível da escravidão [...]. Da escravidão,
decorrem, em grande parte, o dualismo e a exclusão social
de que hoje somos uma das principais vítimas em todo o
mundo, em razão da expressão política, econômica e
demográfica que atingimos no conceito universal.
Outras razões são incontestavelmente políticas,
como o modelo elitista que timbramos em não sepultar e
que hesitamos muitas vezes em simplesmente reformar.
Dele decorrem os males atávicos do Estado brasileiro,
barreira e proteção para os privilégios que beneficiam a
poucos em detrimento de quase todos.
É necessário [...] um pacto de Estado para termos
uma sociedade mais justa, uma economia mais próspera e
um sistema político que reflita as permanentes aspirações
nacionais por democracia, desenvolvimento e
solidariedade social.
São exemplos da voz passiva:
Assinale V ou F.
(
) A sobrevivência humana é condicionada pela
possibilidade de acesso ao conhecimento.
(
) O modelo elitista não foi sepultado pelas
reformas constitucionais.
(
) Não me refiro aos seus aspectos formais [...]
(
) O dualismo e a exclusão social decorrem da
escravidão.
(
) A manutenção e a expansão do emprego
parecem estar diretamente ligadas à possibilidade de
adquirir conhecimentos.
5) (ENEM-2002)
“ Narizinho correu os olhos pela
assistência. Não podia haver nada mais curioso.
Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com
baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas
douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de
cintura fina - achando que era exagero usarem coletes tão
apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados
excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham
com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrões
amarrados para não morderem. E canários cantando, e
beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e
caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não
morde, pequeninando e não mordendo.”
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo:
Brasiliense, 1947.
No último período do trecho, há uma série de verbos no
gerúndio que contribuem para caracterizar o ambiente
fantástico descrito. Expressões como “camaronando”,
“caranguejando” e “pequeninando e não mordendo”
criam, principalmente, efeitos de
a) esvaziamento de sentido.
b) monotonia do ambiente.
c) estaticidade dos animais.
d) interrupção dos movimentos.
e) dinamicidade do cenário.
6) (ESPM-2006)
A morte do livro
Compartilhe com seus amigos: |