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Autores contemporâneos criaram a metáfora da escravidão contemporânea, sendo que
os mesmos fazem uma comparação diante da vida dos antigos escravos, aqueles que
enfrentaram os navios negreiros e os atuais trabalhadores que vivem este lamento. Na época,
os escravos eram submetidos a algemas para imobilização enquanto não estavam trabalhando.
Atualmente,
o conceito de algema, teoricamente, é símbolo de uma ligação que prende o
homem ao seu trabalho.
Portanto, compreende-se que as cadeias da nova escravidão nem
sempre são físicas: o medo, o isolamento e as dívidas são usados para reter uma pessoa contra
a sua vontade, ou seja, são os novos grilhões.
De acordo com Ciconetto (2014), os tipos de escravidão contemporânea podem ser
classificados em sete categorias. A
primeira delas é a servidão. Estima-se que 20 milhões de
pessoas trabalham em condições de servidão, ou seja, jornadas exaustivas,
sem folgas e
recebimento do pagamento em forma de alimentação básica, caracterizando o primeiro tipo de
escravidão. Já a
segunda caracteriza-se pela atuação da classe política, assim como a de
indivíduos particulares que captam de forma ilegal pessoas para o trabalho forçado. A
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