CASE: JOHNSON CONTROLS
Para atender uma necessidade específica da John-
son Controls, fabricante de autopeças, a Wittmann
aceitou o desafio de desenvolver uma solução para
melhorar o processo de produção de engrenagens de
motor de passo – que se caracteriza por uma grande
exatidão na velocidade de giro –, projeto para o qual
foi fornecido um robô W711, o primeiro equipa-
mento elétrico em operação no Brasil, instalado na
planta de Gravataí (RS) da empresa
automotiva. O resultado demonstra
que o Brasil, cada vez mais, desenvol-
ve capacitação técnica nos segmentos
de alta tecnologia.
O projeto realizado em conjunto
com a Prodromus Automação e a
Cerne Gerenciamento de Projetos vi-
sava à inserção de 12 pequenos pinos
no molde de injeção, com diâmetro
semelhante a um grafite de lapiseira.
Um mecanismo de automação de-
veria pegar os pinos, alimentar um
dispositivo rotativo de forma que as peças ficassem
na posição correta para que fossem pegas pelo robô
e colocadas no molde. Foi difícil, mas a solução foi
encontrada.
Todo o sistema é comandado pelo CLP (Contro-
lador Lógico Programável) do robô, responsável pelos
movimentos do equipamento de forma integrada.
“Encontramos uma solução única e com nossas
competências internas”, ressalta o diretor-geral
da Wittmann do Brasil, Reinaldo Carmo Milito.
“Como era um projeto desafiador, o próprio presi-
dente mundial da Wittmann, Michael Wittmann,
fez questão de acompanhar os resultados e ficou
satisfeito e admirado com a solução de automação
criada aqui no Brasil. Este modelo poderá servir como
case para outros projetos, não só aqui, mas em todo
o mundo.”
O objetivo da Johnson Controls era aumentar
a qualidade dos produtos com a elevação da ras-
treabilidade e da reatividade diante de possíveis
problemas de injeção. Isto porque os robôs são
preparados para separar as peças por cavidade, o
que facilita a identificação de incorreções. Outra
intenção era a redução de funcionários em funções
com alto grau de lesão por esforço repetitivo (LER)
e na separação manual de itens defeituosos, fator
abrandado no projeto.
O fornecimento destes equipamentos demonstra
o quanto a Wittmann vem se consolidando no
mercado de transformação de plásticos. “A Wit-
tmann mostrou maior qualidade, melhor relação
custo benefício, além de grande conhecimento de seu
corpo técnico e presteza no atendimento”, comenta
o Advanced Manufacturing Engineer da Johnson
Controls, engenheiro Edilson Barros. Ele afirma
ainda que a opção por apenas um fabricante reduz
a necessidade de treinamento dos operadores, facilita
a manutenção dos equipamentos além de favorecer
o relacionamento comercial.
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