PENSANDO AS CIÊNCIAS: Física e Cidadania
Fiscalização no trânsito
Na maior parte das cidades brasileiras, são usados radares no sistema de trânsito. Esses equipamentos são capazes de calcular a velocidade de um veículo em determinados trechos.
Os mais simples são os radares fixos, que funcionam por meio de dois ou três sensores posicionados em lugares estratégicos de ruas e avenidas. O computador aciona um cronômetro, que calcula o tempo entre as rodas dianteiras do carro ao passarem pelo primeiro sensor e as rodas traseiras ao passarem pelo último sensor. Sabendo a distância entre os sensores, o computador determina a velocidade do veículo (a qual pode ser considerada velocidade instantânea, dado que o intervalo de tempo nesse processo é muito pequeno). Ao final, a velocidade é divulgada no sistema eletrônico do radar, mostrando se o motorista estava respeitando ou não a velocidade permitida.
No Brasil, a legislação de trânsito obriga que sejam colocados placas e informativos sobre a localização dos radares. Entretanto, em muitos casos, o motorista diminui a velocidade apenas durante o trecho de fiscalização, quando na verdade todos deveriam ter consciência de que não passar dos limites de velocidade, independentemente de as vias terem ou não radar, garante a segurança de todos.
Todo carro tem um hodômetro, associado ao velocímetro, que mede a distância percorrida. A velocidade escalar média não pode ser medida diretamente, mas é possível determiná-la zerando o hodômetro no início de um percurso e dividindo a quilometragem registrada ao final dele pelo intervalo de tempo gasto em percorrê-lo.
LEGENDA: Exemplo de lombada eletrônica.
CRÉDITO: Marcelo Spatafora/Pulsar
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