25
CAPÍTULO 2 - Introdução ao estudo dos movimentos
CAPÍTULO 3 - Movimento uniforme
CAPÍTULO 4 - Movimento uniformemente variado
CAPÍTULO 5 - Movimento vertical
LEGENDA: O avião, em voo de cruzeiro, se desloca aproximadamente com a mesma velocidade. Se o passageiro não olhar pela janela, terá a impressão de que o avião está parado.
CRÉDITO: Photodisc/Getty Images
LEGENDA: O movimento de queda, registrado por uma técnica chamada estroboscópica, nos mostra que uma laranja não cai com a mesma velocidade; a cada segundo sua velocidade é maior.
CRÉDITO: Loren Winters/Visual Unlimited/Glow Images
26
CAPÍTULO 2 - Introdução ao estudo dos movimentos
1. O movimento é relativo
CRÉDITO: Paulo César Pereira
Para determinar se um objeto está ou não em movimento, é necessário especificar a posição dele em relação a outros que o rodeiam, ou seja, estabelecer um referencial.
Na figura, vemos um homem sentado na poltrona de um ônibus em trânsito, acenando para uma mulher sentada num banco na estação rodoviária.
Quando consideramos o motorista do ônibus como referência, a posição do homem sentado na poltrona não varia. Dizemos então que ele está em repouso em relação ao motorista.
Se considerarmos como referência a mulher na estação, a posição do homem varia com o tempo. Portanto, dizemos que o homem está em movimento em relação à mulher.
O motorista do ônibus e a mulher são dois referenciais em relação aos quais podemos qualificar o estado de repouso ou de movimento do passageiro.
Da mesma forma, tomando agora o passageiro como referencial, podemos dizer que, em relação à ele, o motorista se encontra em repouso e a mulher em movimento.
Assim, os estados de repouso e movimento são relativos.
LEGENDA: Na fotografia, muitas pessoas estão utilizando a escada rolante. Na mesma escada rolante elas estão em repouso entre si, mas em movimento em relação às pessoas que estão paradas ou caminhando nos corredores dos pisos, tanto inferiores como superiores.
CRÉDITO: David Wall/Alamy/Otherimages
27
2. Ponto material e corpo extenso
Em qualquer estudo de um fenômeno em Física, fazer simplificações é um recurso útil. Contudo, é preciso treinar o olhar científico sobre o fenômeno estudado para desenvolver essa habilidade. Se olharmos somente para o movimento de um automóvel na extensão de uma rodovia, não vamos nos ater às suas dimensões. Por outro lado, enquanto o mesmo automóvel faz manobras para estacionar, suas dimensões são consideráveis.
Desse modo, chamaremos ponto material qualquer corpo cujas dimensões não interfiram na análise de determinado fenômeno. Quando utilizamos essa expressão, estamos desprezando a forma e as dimensões desse corpo, reduzindo-o a uma partícula material que pode ser considerada um ponto, no sentido geométrico da palavra.
O conceito de ponto material é relativo. Observe o ônibus nas fotografias abaixo. Ele pode ser considerado um ponto material enquanto transita por duas cidades, mas não quando faz uma manobra na estação rodoviária. Nesse caso, o ônibus é um corpo extenso.
LEGENDA: Ônibus em estrada.
CRÉDITO: blickwinkel/Alamy/Otherimages
LEGENDA: Ônibus em rodoviária.
CRÉDITO: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress
Boxe complementar:
PENSE E RESPONDA
Compartilhe com seus amigos: |