1ª lei de Kepler - lei das órbitas
O astrônomo dinamarquês Tycho Brahe possuía um castelo, o Uraniborg, na ilha de Hven, destinado a observações do céu. Obteve reconhecimento e patrocínio de Frederico II, rei da Dinamarca, e assim pôde construir seu observatório. Contava com instrumentos astronômicos como quadrantes, sextantes e relógios, com os quais obteve os dados mais precisos de sua época.
A órbita de Marte era o seu maior desafio. Aparentemente, os dados relativos ao planeta vermelho não caracterizavam uma circunferência. Tycho Brahe precisava de um matemático capaz de resolver o problema.
Johannes Kepler não mediu esforços para encontrar a forma real da órbita de Marte. Após muitos cálculos, o matemático alemão conseguiu descrever a órbita do planeta por meio de uma elipse matematicamente correta e generalizou sua descoberta ao afirmar que todos os planetas descreviam trajetórias elípticas ao redor do Sol e este, por sua vez, estaria localizado em um dos focos da elipse. Conhecemos esse enunciado como 1 ª lei de Kepler.
Observação: Representação fora de escala e em cores-fantasia. Fim da observação.
LEGENDA: O ponto A da trajetória mais afastado do Sol é o afélio, e o ponto B, mais próximo, é o periélio.
Compartilhe com seus amigos: |