3. Conclusão
O património industrial arrolado e contextualizado no presente texto necessita de ser
encarado pelos poderes públicos e população como uma marca imprescindível do passado a
fim de se conhecerem as dinâmicas sociais, económicas e tecnológicas da região. A rarefação
deste tipo de património considerado demasiado tempo como não património ou património
menor constitui mais um imperativo para a sua urgente salvaguarda e musealização.
Ao elaborar o historial de vida destas unidades de transformação dos frutos da terra
visa‐se constituir um ponto de partida para a sua ulterior classificação e requalificação. Este
trabalho poderá, eventualmente, contribuir para a elaboração de roteiros de visita aos antigos
espaços produtivos, para dar visibilidade a estes bens patrimoniais e alertar a sociedade civil
do seu valor histórico e cultural, assim como da sua potencialidade no âmbito do turismo
cultural.
Notas
(1)
Arquivo Distrital de Leiria, Governo Civil, Atividades Económicas, Agricultura, cx.12
(1876‐1912): «Declarações sobre o estado dos moinhos de farinha no concelho de
Caldas da Rainha em 1884, dando cumprimento ao Regulamento de 30 de Junho de
1884».
(2)
O Leiriense, 190, 7 de maio de 1856.
(3)
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mosteiro de Alcobaça, Livro da Celeiraria, ou da
Despesa do R. P. Fr. Paulo de Brito, nº1 (1717‐1720), mç.5, cx.132 (Janeiro de 1718‐
1719‐1720; Fevereiro de 1718‐1719‐1720; Março de 1718); Livro de Despesa do
Mosteiro de Alcobaça, nº2 (1729‐1732), mç.5, cx.132 (Janeiro de 1730‐1731‐1732);
Livro das Despesas do Convento de Alcobaça, nº5 (1747‐1750), mç.5, cx.132 (Janeiro
de 1748, 1750; Março de 1749).
(4)
Arquivo Distrital de Leiria, Cartório Notarial de Alcobaça, 1ºof., lv.104, 16 de Julho de
1895.
(5)
Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, Mosteiro de Alcobaça, cx.2193, fl.498.
(6)
A.H.M.F., Mosteiro de Alcobaça, cx.2193, fl.498v.
(7)
Dicionário Geográfico (3ª parte, questão 16 – Maiorga); A.N.T.T., Carta de
Arrematação 434 A.
(8)
Biblioteca Nacional de Portugal, códice 1490, fl.52.
(9)
A.D.L., C.N.A., 1ºof., lv.6, fls.7‐11, 22 de Outubro de 1901.
(10)
A.H.M.F.,
Mosteiro de Alcobaça, cx.2193, Autos de Descrição dos Bens de Raiz do
Mosteiro de Alcobaça, fl.35v.
(11)
A.N.T.T., Livro de Privilégios, Jurisdições, Sentenças, Igrejas deste Real Mosteiro de
Santa Maria de Alcobaça, Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Livro
5.º de Sentenças fl.455. Agradecemos esta informação ao investigador Miguel Portela.
(12)
A.N.T.T., Livro do Recibo e da Despesa da Administração do Santíssimo Sacramento do
Real Mosteiro de Alcobaça, sendo Abade Geral Esmoler Mor Fr. Manuel de Mendonça,
nº17 (1772‐1828), mç.7, cx.134, fl.7.
12
(13)
A.N.T.T., Livro do Recibo e da Despesa da Administração do Santíssimo Sacramento do
Real Mosteiro de Alcobaça, sendo Abade Geral Esmoler Mor Fr. Manuel de Mendonça,
nº17 (1772‐1828), mç.7, cx.134, fl.20.
(14)
A.D.L., C.N.A., 13ºof., lv.5, fls.31‐32, 6 de Dezembro de 1912.
(15)
Conservatória do Registo Predial de Alcobaça, lv.129, fl.7, 17 de Abril de 1920.
(16)
B.N.P., códice 1493, fl.43.
(17)
A.N.T.T., Dicionário Geográfico (3ª parte, questão 16).
(18)
A.N.T.T., carta de arrematação 434A, registo 3.635.
(19)
A.N.T.T, Livro de Privilégios, Jurisdições, Sentenças, Igrejas deste Real Mosteiro de
Santa Maria de Alcobaça, Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Liv.
92, fl. 44v.
(20)
A.N.T.T, Mosteiro de Alcobaça – Livro das Obras do Triénio do R. P. Fr. Manuel da
Rocha, nº3 (1732‐1734), mç.5, cx.132.
(21)
A.D.L., C.N.A., 9ºof., lv.4, fls.28‐29, 13 de Junho de 1840; A.D.L., C.N.A., 1ºof., lv.1,
fl.52, 4 de Agosto de 1840.
(22)
A.N.T.T., cartas de arrematação, lv. 434 A, registo 3.632; A.N.T.T., cartas de
arrematação, lv.434 A, registo 3.663;
A.D.L., C.N.A., 1ºof., lv.3, fls.81‐82, 28 de Julho de
1854.
(23)
A.D.L., C.N.A., 10ºof., lv.61, fls.55‐56, 11 de Janeiro de 1875.
(24)
Biblioteca Municipal de Alcobaça, Livros de Acórdãos das Sessões Camarárias, nº6,
fls.45‐47.
Compartilhe com seus amigos: |