Teologia e Espiritualidade • vol. 5 • n
o
09 • Curitiba • Jun/2018 • p. 107-126
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Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a
seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote
misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim
de fazer propiciação pelos pecados do povo.
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Porque
naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode
socorrer aos que são tentados. (Heb 2:17-18)
Jesus para cumprir sua missão, precisava ser humilhado. Se tivesse
transformado as pedras em pães, Ele teria usado de seus poderes para
benefício próprio, e não se identificaria com a raça humana. Jesus ao se
recusar, mostra ao inimigo que o usaria seus poderes somente em
submissão ao plano de Deus. (RIBAS, 2009 p. 32)
Tanney tem faz uma interpretação política das tentações, e chama
a primeira tentação de “a tentação de satisfazer apetites físicos”,
interpreta as tentações como, relação à cultura imperial a qual Jesus iria
enfrentar seu ministério”. Diante da cultura do “pão e circo” imposta por
Roma, a resposta de Jesus seria “que a natureza mais profunda do
homem não poderia ser satisfeita com coisas materiais. O seu Reino tem
objetivos de tratar as necessidades mais profundas que os seres humanos
sentem em relação a Deus”.
(TENNEY, 2010 p. 182)
1.2 A Segunda Tentação
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Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o
pináculo do templo,
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e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos
dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos,
para que nunca tropeces em alguma pedra. (Mat. 4:5-6)
Lucas narra essa tentação como sendo a terceira.
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Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o
pináculo do templo e lhe disse: Se tu és Filho de
Deus, lança-te daqui abaixo;
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porque está escrito:
Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te
guardem;
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e: eles te susterão nas mãos, para que
nunca tropeces em alguma pedra. (Lc 4:9-11)
Análise das tentações de Cristo no deserto. ISSN 2316-1639 (online)
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