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nos trate com justiça? Certamente que não!
Dr. Jimmy Allen, meu professor de Romanos
na faculdade, costumava ilustrar isto contando
sobre uma ocasião em que ele foi detido pela
polícia estadual por excesso de velocidade.
“Na hora”, disse ele, “você quer misericórdia, e
não justiça!” Quando se trata de nossos peca-
dos, todos nós queremos misericórdia, e não
justiça. Queremos perdão, e não justiça. Quando
comparecemos perante Deus, todos nós somos
culpados e carecemos de misericórdia. É esta
situação desesperadora que nos leva à cruz
de Cristo!
Alguns missionários cristãos têm se surpre-
endido com budistas que ouvem com entusiasmo
a apresentação do evangelho vindo depois a
informar os cristãos que o que eles chamam de
“boas novas” é, para um budista, imoral. Insistem
em que para se alcançar uma justiça verdadeira
neste mundo, é preciso pagar por cada pecado!
Dizer que não temos de pagar pelos nossos
pecados, portanto, é algo ofensivo para eles. Em
busca de respostas para essas objeções, alguns
missionários chegaram à conclusão de que a
refutação dos budistas é o ponto perfeito para
dali começarem a contar a história de Jesus. O
pecado foi pago por Ele — e a um preço terrível!
Em escala mundial, a justiça foi feita! Na cruz,
Deus não estava fechando os olhos para o pecado;
Ele estava insistindo para que se pagasse total-
mente pelo pecado. Esta é a nossa mensagem de
justiça.
Hoje as pessoas têm uma visão destrutiva e
diferente do pecado. O pecado é ignorado,
negado, justificado, explicado e reduzido a “algo
de menor valor”. Tratar o pecado dessa maneira
não é, de maneira alguma, tratá-lo. O pecado é
real e destrói — quer o reconheçamos quer não!
É preciso que se pague pelos pecados cometidos!
Todos nós merecemos uma sentença de morte.
As boas novas são que Jesus morreu no nosso
lugar, aceitando em Seu próprio corpo o castigo
pelos nossos pecados!
Colossenses 1:21–23
“E a vós outros também que, outrora,
éreis estranhos e inimigos no entendimento
pelas vossas obras malignas, agora, porém,
vos reconciliou no corpo da sua carne,
mediante a sua morte, para apresentar-vos
perante ele santos, inculpáveis e irrepreen-
síveis, se é que permaneceis na fé, alicer-
çados e firmes, não vos deixando afastar da
esperança do evangelho que ouvistes e que
foi pregado a toda criatura debaixo do
céu…”
CONCLUSÃO
Alguém tem que pagar! A tragédia de Abi-
meleque nos faz lembrar que alguém vai pagar.
Pode levar anos, e pode ser no juízo final, mas
alguém vai pagar. Demos graças a Deus porque
os cristãos podem humildemente e com gratidão
declarar ao mundo: “Jesus pagou pelos nossos
pecados!”
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