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4. Leitura, trabalhos manuais leves, exercícios de alongamento (antes de ir
para a cama) ou um banho morno podem favorecer o sono
5. Evite alimentos pesados e bebidas estimulantes (café, chá,
refrigerante
etc.) 3 a 4 horas antes da hora de dormir
6. Evite bebidas alcoólicas e fumo, pois comprometem a qualidade do sono
7. Não use soníferos sem a orientação médica.
8. Evite usar celulares,
tablets ou
laptops na cama.
A privação do sono tem sido associada a problemas imediatos, como o
mau humor, a irritabilidade, a fadiga, falta de concentração
e criatividade,
além de riscos de acidentes. No longo prazo, a dificuldade para ter um sono
reparador pode aumentar a incidência de diabetes tipo 2, depressão e perda
de memória, problemas cardiovasculares e até câncer.
Mais recentemente, um amplo estudo na Universidade
Care Wester Re-
serve, nos
Estados Unidos, demonstrou que a falta de sono pode descontrolar
a produção de dois hormônios envolvidos na regulação do apetite, levando ao
ganho de peso. Sim, parece ser verdade que noites mal dormidas nos fazem
engordar! Isso porque pode ocorrer um aumento na produção de
grelina (hor-
mônio que estimula o apetite) e redução da
leptina (hormônio responsável pela
sensação da saciedade). Paradoxalmente, mesmo não
comendo mais, pessoas
que sofrem de insônia podem ganhar peso, pela queda no ritmo metabólico
causada por este distúrbio hormonal.
Fadiga
De um modo geral, a fadiga pode ser entendida como um conjunto de altera-
ções que ocorrem no organismo, resultantes de atividades físicas ou mentais e
que levam a uma sensação generalizada de cansaço. É consequência direta da
fadiga a perda de eficiência, ou seja, a diminuição da capacidade de trabalho.
Alguns dos sintomas mais comuns da fadiga são: diminuição
na motiva-
ção, percepção e atenção; capacidade de raciocínio prejudicada; menor de-
sempenho em atividades físicas e mentais. Diferentemente de outras situações
patológicas, estas modificações orgânicas que caracterizam a fadiga orgânica,
podem ser revertidas simplesmente com repouso e nutrição adequados.
Pode-se distinguir diversas formas de fadiga. A mais elementar, a
fadiga
muscular, refere-se a um estado em que a capacidade dos músculos em res-
ponder a estímulos e produzir trabalho é sensivelmente diminuída. A fadiga
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muscular pode ser considerada uma resposta normal
ao estresse decorrente
de atividades físicas intensas. Esta modalidade de fadiga pode originar-se por
esforços físicos muito intensos ou executados por um longo período de tempo.
Um outro processo mais generalizado, progressivo e cumulativo, é cha-
mado
de fadiga crônica e pode ser decorrente de períodos longos de atividade,
repouso insuficiente, nutrição inadequada, excessiva preocupação
ou outros
problemas de saúde.
Alguns dos sintomas mais comuns deste tipo de fadiga são: dificuldade de
dormir, irritabilidade, brusca alteração do peso e um estado geral de exaustão.
As causas da fadiga crônica geralmente são muito mais emocionais do
que fisiológicas. Técnicas de relaxamento, adequado repouso e uma mudança
de hábitos (que reduzam o estado de ansiedade) são, em geral, suficientes
para aliviar o estado de fadiga crônica em quase todos os casos. Para muitas
pessoas,
entretanto, a fadiga crônica pode necessitar de acompanhamento
médico e tratamento específico, ao mesmo tempo em que se tenta identificar
e eliminar ou reduzir os agentes causadores.
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