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A inatividade física no lazer é mais comum entre:
mulheres
do que homens
os mais velhos que entre os mais jovens
pessoas de baixo nível socioeconômico e menor escolaridade.
IMPORTANTE! Para que uma pessoa inativa ou irregularmente ativa adote
um estilo de vida mais ativo é fundamental o apoio social da
família e dos amigos.
A atividade física habitual tende a diminuir com a idade,
durante a ado-
lescência e ao longo da vida adulta. Muitos adolescentes e jovens adultos não
têm a oportunidade de frequentar aulas de Educação Física nos estabeleci-
mentos escolares, e quando participam dos programas tradicionais, geralmente
têm
pouco tempo para serem ativos, recebendo pouca informação que possa
orientá-los para uma vida mais ativa e saudável. Programas de Educação
Física bem estruturados podem ser importantes na escolha atual e futura de
um estilo de vida mais ativo.
A perda da força muscular, da mobilidade e da resistência orgânica geral
atribuída ao envelhecimento é,
em grande parte, decorrente da pouca atividade
física habitual da maioria das pessoas. A inatividade física aumenta com a
idade e, aos 75 anos, nos EUA, um em cada três homens e uma em cada duas
mulheres não fazem qualquer atividade física.
A pesquisa do VIGITEL (2016), com adultos nas capitais brasileiras, mos-
trou que apenas 22% das pessoa com 65 anos ou mais acumulavam 150 mi-
nutos de atividades físicas moderadas por semana e que 36,1% eram inativas
(homens – 31,7; mulheres – 38,7), considerando os quatro contextos de vida:
lazer,
trabalho, deslocamento e atividades domésticas.
Após os 65 anos, caminhar e realizar pequenas tarefas, como cuidar do
jardim, parecem ser as atividades mais populares. Aqui também o apoio social
da família e dos amigos é considerado fundamental para as pessoas adotarem
um estilo de vida mais ativo.
Pessoas com deficiências de qualquer natureza – física, intelectual ou
sensorial – tendem
a ser menos ativas fisicamente, mas têm as mesmas ne-
cessidades em termos de prevenção de doenças e incremento da qualidade de
vida. As atividades físicas regulares podem reduzir os sintomas de ansiedade
e depressão, promover a socialização e aumentar a percepção de bem-estar
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geral das pessoas com deficiências. A atividade física também pode ajudar
pessoas com condições crônicas a melhorar sua condição física,
mobilidade e
reduzir o grau de dependência. Considere suas características pessoais e veja
as mensagens apresentadas a seguir.
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